PMDB. Super-reunião do Diretório elege Renato Nicoloso para presidência em mandato tampão
Quorum recorde, 45 dos 60 integrantes, participou da reunião da noite de ontem do Diretório Municipal do PMDB. O fato foi saudado por muitas lideranças, inclusive o deputado Cezar Schirmer, que estava presente. No encontro, foi eleito o novo presidente, que ocupará o cargo até 28 de outubro, data da convenção municipal.
O escolhido, como você soube no início tarde, em informação que antecipei
aqui, é Renato Nicoloso, assessor de Schirmer. Foi uma decisão pacificada. O mesmo não se deu, porém, em relação à secretaria geral, o outro cargo vago. Grupo que se reúne em torno de Cláudio Rosa pretendia o cargo para Adelar Santos, assessor do vereador. Houve contraposição, sendo apresentado o nome do superintendente da Corsan, José Viegas. Exatamente por isso, buscou-se um tertius. E ele chegou com a indicação de Antonio Valdir Padilha, líder comunitário.
Testemunhas privilegiadas da reunião informaram que o destaque do encontro foi a manifestação de Cezar Schirmer, que disse ser necessária a mudança realizada na Executiva, porque este é um momento que exige ação. As palavras sugerem que, até aqui, com a direção anterior, isso não existia. E é verdade.
O fato é que não se sabe se as mudanças vão, de fato, pacificar o partido. Mas, ao menos, foi uma atitude – o que não se via até aqui, no PMDB de Santa Maria, fracionado em dois ou três grupos, pelo menos.
De qualquer sorte, segundo fontes do partido, não se descarta a hipótese de um confronto nas urnas, em outubro. Robson Zinn, por exemplo, ambiciona a presidência. E não foi para a disputa agora. Afinal, é mandato de apenas três meses. Mas se articula fortemente para outubro.
Até lá, quem comanda o partido é Nicoloso, que vai preparar a convenção. E, ao que tudo indica, será indicado para continuar no cargo. Muito debate interno vem por aí. Um bom indicador se verá na próxima semana. Nova reunião do diretório foi agendada. A pauta: distribuição de tarefas. É. Pois é.
EM TEMPO: havia uma idéia de que se concretizasse a renúncia de todos os integrantes da Executiva que pretendem concorrer a vereador. Essa foi, inclusive, a justificativa oficial de Haroldo Pouey para deixar a presidência. O argumento, porém, não serviu para o 2º vice-presidente, João Kaus. Nem para a vogal Márcia Estivalet. Ambos permaneceram nos cargos.
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