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MÍDIA. Confira os motivos alegados pelo Correio do Povo para acabar com o parque gráfico em São Sepé

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site

O mercado jornalístico da região Central sofreu mais um duro golpe esta semana. Na quarta-feira (17), o jornal Correio do Povo fechou seu parque gráfico em São Sepé. Dos 30 funcionários, 26 foram demitidos, enquanto que outros quatro estavam afastados.

A empresa estava presente há 21 anos em São Sepé. Conforme o jornal A Palavra, a gráfica chegou a imprimir 38 mil exemplares na cidade, mas antes de seu fechamento a demanda era de 6 mil exemplares. A impressão do periódico seguirá sendo realizada apenas em Porto Alegre e em Carazinho.

O Correio do Povo divulgou um comunicado para explicar o fechamento do parque. Confira na íntegra:

“Prezados senhores,

É a presente para levar a vosso conhecimento que, infelizmente, a Empresa Jornalística Calda Júnior Ltda, encerrou no dia de hoje, as atividades do parque gráfico instalado na cidade de São Sepé (RS), onde era impresso o jornal Correio do Povo destinado à região central e fronteira oeste e sul do estado.

Imaginamos ser de conhecimento geral a crise pela que passam as empresas de comunicação impressa, dados os elevados custos de operação e a mudança de hábito dos leitores com a massificação da internet, a qual tem oportunizado aos leitores outra forma de acesso às informações.

Tais fatos, somados a outros tantos que assolam a economia nacional, tornaram inviável a manutenção das operações do parque gráfico de São Sepé, determinando o encerramento das suas atividades.

A manutenção das atividades do parque gráfico de São Sepé, com a atual conjuntura, colocaria em risco, num espaço curso de tempo, toda a atividade da Empresa Jornalística Calda Júnior Ltda., sendo portanto, a única alternativa possível.

Informamos que o jornal destinado à região até então atendida pelo parque gráfico de São Sepé, continuará sendo atendida pelos parques gráficos de Porto Alegre e Carazinho, com as adaptações que esta mudança impõe.

Era o que tínhamos a comunicar.

Porto Alegre (RS), 17 de maio de 2017.

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3 Comentários

  1. Eles foram honestos, os motivos são reais. Com certeza a mídia impressa não volta mais aos tempos de outrora. O cidadão que não está conectado no mundo digital também não tem como pagar R$ 30,00 mensais por um jornal impresso local com um conteúdo muito menos rico em relação a um grande jornal do centro do país, que se pode ler online por menos de 10 reais mensais. Online: praticidade, facilidade, mais barato, sem atraso na entrega, lê-se desde cedinho, sem chance de roubo do papel jornal por pivetes ou bêbados das madrugadas, sem árvores cortadas. A mídia impressa já foi. Amém.

  2. De qualquer maneira o jornal não precisa “alegar” coisa nenhuma. É empresa privada e pode contratar e demitir livremente. Não deve satisfações. Pode inclusive fechar o jornal e a motivação pode ser “por que deu na telha” ou “não vamos atuar mais na mídia impressa do RS”.

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