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CÂMARA DE VEREADORES. Que “Dia do Atleta” que nada, o assunto meeeesmo é outro. Sim, aqueeele!!!

É verdade que há aquele punhado de requerimentos. Mais de 20, numa leitura rápida do Boletim Legislativo 47/2011, no qual estão inscritas as matérias que compõem a “Ordem do Dia” da sessão ordinária desta terça-feira. Também é verdade, que será votado, em segunda e última instância, o projeto que fará de Santa Maria um município que tem o “Dia do Atleta” – proposta do peemedebista João Carlos Maciel.

Haverá até o habitual faz-de-conta-que-estou-ouvindo o discurso na Tribuna Livre – espaço que, desta vez, será ocupado pelo líder comunitário Paulo Santos. Ele pretende relatar as atividades da associação que preside, na Vila Oliveira. E, claro, será dada conta dos relatórios de viagem, inclusive dos vereadores que estiveram em Brasília, na semana retrasada, acompanhando roteiro do prefeito Cezar Schirmer.

Tudo isso até pode ser importante. Mas nada, absolutamente nada, é mais, hoje, no parlamento municipal, que a discussão em torno da proposta de adequação da Lei Orgânica ao preceito constitucional que permite, à comuna de Santa Maria da boca do monte voltar a ter 21 cadeiras disponíveis na Câmara de Vereadores.

Depois de Jorge Trindade, do PRB, é Admar Pozzobom, do PSDB, que informa (e talvez até fale disso, na tribuna) da proposição uma enquete no sítio dele na internet para saber a opinião dos contribuintes acerca do assunto. Se, e isso é opinião claudemiriana, levarem a sério, pronto: se foi a modificação. Ainda mais que PP e PSDB, conforme REUNIÃO desta segunda, não oficializaram sua posição.

Sim, todo mundo está mais careca que o editor de saber que a população, se chamada a decidir, será contra a ampliação de cadeiras no Legislativo. E esse será o resultado das (por enquanto apenas) duas enquetes. Seguindo essa opinião, e somando as manifestações públicas pró-14 cadeiras, de Maria de Lourdes Castro (PMDB) e Marion Mortari (PP), já faltará apenas um voto para que nenhuma modificação ocorra.

Sim, é isso mesmo. Para aprovar qualquer coisa, na Lei Orgânica, são necessários dois terços dos votos em duas votações consecutivas, separadas 10 dias uma da outra. Exatamente: aprovar duuuas vezes. E não de uma vez só. Dois terços de 14, como se sabe, são 10 (e não nove e qualquer coisa). É o número de votos mínimos para aprovar. Daqui a pouco, mais um muda de ideia e… pronto, segue tudo como está.

A menos que…. Bem, quem pode saber, não?

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2 Comentários

  1. Em Porto Alegre não foi ampliado o número de cadeiras na Câmara. Assim, os nobres vereadores puderam aumentar os seus salários. Espero que os nossos não estejam pensando nisso. Agora, quando evocam a “voz do povo” … lembro da nossa querida CIP.

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