EXTRA. Magistério entra em greve. Governadora diz que vai cortar ponto de quem não trabalhar
Terminou agora há pouco a assembléia geral do magistério estadual, no ginásio de esportes do Internacional, em Porto Alegre. Os professores, que representaram os 42 núcleos do CPERS-Sindicato, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A reivindicação é única: a retirada do projeto do Governo do Estado que cria o piso salarial gaúcho de R$ 950 e que junta todos os benefícios oriundos do plano de carreira da categoria.
Os docentes querem que seja mantido o piso nacional estabelecido em lei federal e que tem os mesmos R$ 950 como salário básico – e é sobre ele que incidirão todas as vantagens já recebidas hoje pelo magistério. A governadora Yeda Crusius, segundo informações do blog do jornalista Políbio Braga, declarou em entrevista à rádio Bandeirantes, da capital, que será cortado o ponto dos professores que não comparecerem ao trabalho.
Uma bronca das grandonas vem aí, com o período de provas nas escolas estaduais. Neste momento, os participantes da assembléia estão se dirigindo em caminhada até o Palácio Piratini. Voltaremos ao assunto, por certo.
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