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TECNOLOGIA. Nanossatélite projetado em parceira entre a UFSM e o Inpe completa cinco anos em órbita

Em 2104, equipe apresentou plataforma de serviço do NanosatC BR-1, primeiro nanossatélite científico brasileiro, parceria UFSM/Inpe

Do site oficial da Universidade, com foto de FELIPPE RICHARDT (arquivo Agência de Notícias UFSM)

Na última quarta-feira (19), o primeiro nanossatélite científico brasileiro, o NanoSatC-BR1, completa cinco anos em órbita. O lançamento ocorreu em 2014, em uma base russa localizada na cidade de Yasny, sendo considerado um marco pelo pioneirismo e incentivo a outras missões brasileiras com cubesats, importantes também para a capacitação de recursos humanos para a área espacial.

Fruto de uma parceria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com a UFSM, por meio do Laboratório de Ciências Espaciais de Santa Maria (Lacesm), o NanoSatC-BR1 é um pequeno satélite científico, pesando pouco mais de um quilo, e o primeiro cubesat desenvolvido no país.

O lançamento teve especial importância para a UFSM porque, além de equipes de estudantes e pesquisadores atuando em parceria com o Inpe, um dos circuitos integrados (chip) do nanossatélite foi desenvolvido pela Santa Maria Design House (SMDH), ligada a grupos de pesquisa da Universidade.

Após cinco anos em órbita, o satélite continua a enviar dados dos subsistemas de sua plataforma e carga úteis. As informações são utilizadas em pesquisas sobre clima espacial e fenômenos como a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma “falha” do campo magnético terrestre que fica sobre o Brasil e pode afetar as comunicações, redes de distribuição de energia, os sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS), ou mesmo causar falhas de equipamentos eletrônicos, como computadores de bordo.

NanoSatC-BR2 está sendo finalizado

Segundo o pesquisador do Inpe Nelson Jorge Schuch, atualmente as equipes do Inpe e da UFSM estão trabalhando na finalização do NanoSatC-BR2 – CubeSat 2U, graças aos recursos complementares obtidos da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Agência Espacial Brasileira e do próprio Inpe, com a Reitoria da UFSM e com apoio de gestão administrativa-financeira da Fatec. O lançamento ao espaço deverá ocorrer entre o final de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, a depender do veículo lançador.

É possível acompanhar o NanoSatC-BR1 pelo site e também por aplicativos.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

OBSERVAÇÃO: originalmente publicada no último dia 19, o editor fez as necessárias correções cronológicas.

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3 Comentários

  1. Ranking respeitado divulgou as melhores universidades do mundo e da América Latina. As tupiniquins despencaram, mas avaliação é referente ao ano passado, logo não dá para transferir a culpa. Noticias abafadas à parte (não é só hackeamentos locais), ZH noticiou que entre as 20 melhores da AL o RS possui duas: UFRGS e PUCRS. Ou seja, a vermelhice ‘as particulares não fazem pesquisa’ é o que é, balela.
    Parece que a melhor universidade do bairro Camobi caiu uma ou duas dezenas de posições.

    https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/06/rs-tem-duas-universidades-entre-as-20-melhores-da-america-latina-cjx1x7ccr00lf01o9r49jbkcm.html

  2. Requentando noticias. Algo como ‘barragem do DNOS ainda tem água’. Nanosatélite foi colocado em órbita com mais cinco dúzias de outros países, alguns projetos de estudantes de segundo grau (assessorados, óbvio). Bom perguntar para este povo o que aconteceu com o incrível fantástico extraordinário projeto de radioastronomia da UFSM, deve estar rendendo muitos frutos.

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