Apesar da cara feia do PT, ou pelo menos de boa parte dele, o fato é que Dilma Rousseff vai bancar o acordo feito na Câmara dos Deputados, e seguirá a regra histórica no Senado, em que o partido com maior bancada tem o controle politico da casa.
Assim é que, em 2013 (e também 2014), o PMDB passará a comandar as duas casas do Congresso, o que lhe dará poder. E também, como efeito collateral, uma aproximação maior com a Presidente da República. O que expõe uma contradição bastante visível em várias fronteiras, inclusive no Rio Grande do Sul. Aqui, dividido, o partido tem prós e contra o governo de Dilma.
Sim, isso tem vários significados. E é deles, entre outras questões, que trata a reportagem de Paulo de Tarso Lyra, do Correio Braziliense, e reproduzida no portal do jornalista Luis Nassif. A seguir:
“PMDB acalenta o sonho da hegemonia…
… Se não houver contratempos, o partido assumirá as presidências da Câmara e do Senado e terá papel fundamental para evitar que turbulências no Legislativo atrapalhem as pretensões de Dilma Rousseff disputar a reeleição em 2014
O Planalto cedeu às pressões do PMDB para ter dois anos de paz no Congresso e menos queixas por mais espaço na Esplanada. A contragosto, Dilma Rousseff concordou que o partido presida a Câmara e o Senado a partir de fevereiro de 2013. Coincidirá, justamente, com o segundo biênio do mandato da presidente, que decidirá se ela terá ou não chances de se reeleger em 2014. O preço da fidelidade é alto: um orçamento total de R$ 8,43 bilhões sob o comando dos futuros presidentes da Câmara e do Senado, provavelmente os peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), respectivamente. O montante para investimentos é menor: R$ 287,19 milhões.
Os presidentes da Câmara e do Senado ditam a pauta de votações, autorizam a instalação de comissões parlamentares de inquérito e comandam acordos com os parlamentares para a aprovação ou a derrubada de projetos de interesse do governo. Em casos extremos, decidem pela abertura ou o arquivamento de pedidos de impeachment contra o presidente da República. O PT sempre temia que o PMDB tivesse tanto poder nas mãos. Não teve jeito. Dilma espera, com isso, que o partido diminua a pressão por mais espaço na Esplanada…”
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