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ARTE. E quando surgiram as histórias em quadrinhos?

Imagens de histórias em quadrinhos, numa loja em que eles podem ser encontrados com bastante facilidade e muita fartura

Por RAFAEL CAETANO FINGER (texto e foto), especial para o Site (*)

O termo geek é usado para caracterizar pessoas que gostam de tecnologia e produtos da cultura pop, como séries, filmes e histórias em quadrinhos. Por sua vez, as histórias em quadrinhos ou HQs, são uma mistura entre palavras e imagens que abrangem uma grande variação de conteúdo para diversos públicos como infantil, adolescência e adulto. Para os fãs em quadrinhos, as histórias podem trazer temas variados como assuntos leves e até os mais pesados.

Segundo o empresário e dono da loja Terra X Comics, Luiz Abel de Oliveira, as histórias de quadrinhos surgiram em meados da década de 20. Ele explica que os quadrinhos passaram por quatro eras: a de ouro, a de prata, a de bronze e a moderna. “Na era de ouro, a época dos super-heróis estreava um personagem anterior ao Superman (Super-homem): O Fantasma. Criado por Lee Falk, em 1936, o Fantasma foi o primeiro herói a adotar um traje e uma máscara e sua história contava as aventuras de um combatente do crime”, afirma Oliveira.

Além disso, o empresário ressalta que a popularidade dos super-heróis nos quadrinhos fez surgir o Superman, um personagem que nasceu no planeta fictício chamado Krypton e foi mandado à Terra por seu pai, Jor-El. “Criado pelos autores de quadrinhos Joe Shuster e Jerry Siegel, o homem de aço já foi adaptado para diversos outros meios como cinema e televisão”, explica o empresário. Ele afirma ainda que o crescimento dos super-heróis nos quadrinhos foi com o sucesso do Superman, em 1938.

Na era moderna, de 1985 até os dias atuais, os quadrinhos passaram por uma modernização com um conceito de séries que têm começo, meio e fim. E é quando que surgiu os mangás, histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês.

Oliveira ainda cita dois motivos para diferenciar os quadrinhos norte-americanos com os dos japoneses: o primeiro, os quadrinhos japoneses têm um sentido de leitura diferenciado; o que no ocidente seria o fim da leitura (esquerda para direita), no oriente é o início (direita para esquerda). Já o segundo, os mangás começaram adotar um começo, um meio e um fim como nas histórias de Naruto e Dragon Ball.

Para o estudante Matheus Barbosa, de 21 anos, conta que é um grande fã da série Dragon Ball. Também o seu amigo, William Martins, de 23 anos, comprou os mangás do Dragon Ball e da sequencia do anime, Dragon Ball Super. Com isso, essas histórias em quadrinhos espalharam não somente para as crianças e adolescentes, mas para os adultos que estão ganhando cada vez mais a sua popularidade.

(*) Rafael Caetano Finger é acadêmico de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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Um Comentário

  1. Arte sequencial para ser mais exato. É literalmente outro planeta. Existe um programa sobre o assunto na TV Santa Maria, quase todo sábado às 18:30, ‘Nerd Renegado’.

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