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CÂMARA. Dos 513 deputados federais que assumem terça, 61 nunca se elegeram para nada

A renovação, na Câmara dos Deputados, cuja Legislatura inicia nesta terça-feira, está mais ou menos dentro da média histórica. Tanto que, dos 513 parlamentares eleitos em outubro, 288 (ou 56%) já estavam lá há pelo menos quatro anos. Um dos veteranos, inclusive, é o santa-mariense Paulo Pimenta (PT), que será empossado para seu terceiro mandato federal.

Mas há um dado curioso. 61 deputados que assumem, mais do que debutantes na Câmara, são novatos na própria política. Ou, pelo menos, se trata da primeira vez que conquistam um mandato via eleição. Não é pouco, cá entre nós.

Essa circunstância, inclusive, mereceu reportagem especial produzida pela Agência Câmara de Notícias. Que aponta, inclusive, o fato de boa parte desse povo já ter contato com a vida política. Mas… Bem, melhor conferir o texto assinado pela jornalista Carolina Pompeu. A seguir:

12% dos deputados que tomam posse são estreantes na política

No próximo dia 1º de fevereiro, 513 deputados federais tomarão posse na Câmara. Desse grupo, a maioria foi reeleita (288 dos eleitos já eram deputados na data da eleição) ou já teve alguma experiência em cargos eletivos no Executivo ou no Legislativo. Mas 61 deles, ou 11,9% do total, nunca exerceram qualquer cargo eletivo. Proporcionalmente à quantidade de vagas, é na região Centro-Oeste em que está a maioria dos novatos (17,1%). Já no Sul, apenas 6,5% nunca foram eleitos antes. Essa turma, contudo, não é tão iniciante assim.

Cerca de dois terços deles (40) já tiveram contato direto com a política – são parentes de políticos, já exerceram cargos públicos não eletivos no Executivo ou acumulam essas duas experiências. Quase um terço (19) é de empresários; os religiosos reúnem 11,5% (7) dos novatos ;e os representantes de movimentos sociais, como de organizações não-governamentais, somam 9,8% (6) do total. A soma das categorias ultrapassa os 61 novatos porque alguns deles fazem parte de mais de um grupo.

Parentes na política

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) nunca havia se candidatado e, na primeira tentativa, recebeu mais de 220 mil votos. Ele é irmão de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), eleito deputado federal por cinco vezes consecutivas e nomeado ministro no último governo. Segundo Lúcio, o sobrenome foi fundamental para o resultado: “A população já conhece o perfil de atuação da nossa família”. O deputado eleito também garante que o histórico político familiar vai facilitar o exercício do mandato. “Eu já inicio o mandato com amizades no Congresso e conhecimentos sobre o funcionamento da Câmara. Dessa forma, ganho tempo, já que não preciso passar por um período de aprendizagem sobre a burocracia da Casa”, espera…”

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