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LÁ DO FUNDO. Mateada do chapão, nome esportivo, PSL e o dito pelo não dito; Jader e Novo e o PT “raiz”

Mateada de Marcelo Bisogno e Werner Rempel, na residência de um terceiro, na sexta-feira: cevando, na informalidade, a possível aliança

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Arquivo Pessoal e Reprodução), Editor do Site

– Conversas, digamos, institucionais aconteceram antes. Inclusive com mais gente envolvida. Mas nada parecido com a intimidade que o chimarrão proporciona entre duas ou pouco mais pessoas.

– Foi o que houve no final da tarde de sexta-feira, na residência de um apoiador (ainda) não identificado entre o PDT de Marcelo Bisogno e o PC do B de Werner Rempel.

– O encontro, conforme apuração deste escriba, articulado já há alguns dias pelo pedetista Rogério Ferraz, amigo comum, permitiu avançar na conversa visando a uma aliaça em 2020.

– Atual suplente de vereador do PDT, Ferraz, com quem o escriba papeou no final de semana, via WhatsApp, não confirma nem desmente, mas admite ter participado da “mateada do chapão”.

– Ainda assim, afirmou o militante, que aposta muito numa articulação ampla e fora dos habituais PSDB/PT/MDB/PP: “posso te garantir que a coisa não vai ficar por aí. vem mais gente”.

– Nem sob pressão, Ferraz, que deixou o PT há quatro anos para entrar no PDT (e com ele outros alinhados, até ali, a Fabiano Pereira, que optou pelo PSB), antecipou quem “vem por aí”.

– Noves fora o silêncio obsequioso, o fato é que o PSB é outro objetivo do grupo, numa tentativa de criar uma alternativa de centro-esquerda para 2020. Haja chimarrão!

– A tal novidade é buscada incessantemente por todos os partidos. E, creia, isso desde 1.900 e outubro. Não é novidade. Sempre se quer aliciar nomes diferentes para alavancar votos para as agremiações.

– De novo, claro, esse trabalho é feito e o PP, looonge, parece ser o mais prolífico em conquistas. Se vão dar certo? Só o voto na urna vai dizer. Mas…

– Ah, e tem também aquele trabalho mais longo, que busca consistência, até tornar possível uma candidatura já lastreada em alguma coisa mais tangível politicamente.

– Parece, pareeeceeee, ser o caso do que ocorre com os tucanos. Eles não dizem publicamente, mas apostam muito no nome de Givago Ribeiro (foto acima), para sua nominata proporcional.

– Desportista de nível internacional, nascido ali no Campestre e na barragem do DNOS, o canoísta e superintendente de Esportes do município, é aposta das grandes no partido de Jorge Pozzobom.

– Circulou na semana passada uma daquelas incríveis “fake news”. Daquelas que com apenas um neurônio é possível identificar como uma bobagem.

– Se trata da informação de que Jader Maretoli (ex-Solidariedade e atual Republicanos) estaria indo para o Novo de Giuseppe Riesgo e, lá, se consolidaria como candidato a prefeito.

– Até as pedras portuguesas outrora rosadas (e hoje em degradação) na Avenida Rio Branco sabem ser uma rematada estultice. No entanto, teve curso.

– A ponto de assessoria do partido Novo, na capital, fazer contato com o editor para desmentir. Este, diante do descalabro, apenas riu.

– A pergunta é óbvia, mas…. O que é pior: alguém espalhar essa estupidez político/ideológica ou muitos (sim, muitos) acreditarem nela?

– Com repercussão midiática, talvez (taaaalveeez) desproporcional, existe sim um embate no petismo entre os “de raiz” e os demais, sendo difícil, hoje, distinguir exatamente um e outro.

– No limite, o que há é um certo desconforto de grupos com a virtual “nomeação”, ungido pela principal corrente do partido (ainda que sem unanimidade), de Luciano Guerra como candidato a prefeito.

– Mais que isso, existe também um desconforto óbvio com a busca de alianças fora do âmbito de esquerda, ou até de centro-direita, caso do PSD.

– A posição de Daniel Diniz, exposta no site (Se o PT não amadurecer, vai ficar no isolamento”), é a predominante e deverá prevalecer. Mas longe está de consensual – que é coisa bem diferente.

– Para fechar: nota-se, em nível nacional, um movimento que deveria ser óbvio (a quem conhece minimamente a legislação). No caso, a continuidade de Jair Bolsonaro, no PSL.

– Daí por que a pergunta inevitável: como ficam as seções partidárias ligadas ao Mito, inclusive em Santa Maria, e que deixaram a liderança? Terão força para voltar? Isso, claro, se quiserem.

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Um Comentário

  1. Fake News pode ser excesso de ‘esperteza’ também. Efeitos duvidosos, mas não dá para negar que o nome do pré-candidato circulou ao lado da palavra ‘prefeito’. Outra que serve para interpretações diversas, jornalista do Diário (aquele dos ‘isentões’) faz afirmação polemica, PT não iria nem para o segundo turno ano que vem. A contradita gera meia página de mimimi petista na edição de final de semana. Pois é, teoristas da conspiração acham que não foi coincidência.

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