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MÍDIA. Cronistas esportivos se mobilizam para evitar que as rádios tenham de pagar para transmitir futebol

Do portal especializado Coletiva.Net, com imagem de Reprodução

Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg-RS) iniciou uma campanha que pôs fim ao assunto sobre a possível cobrança de direitos transmissivos do futebol nacional às rádios que cobrem a modalidade. Em exclusiva ao Coletiva.net, Alex Bagé, presidente da entidade (logotipo na imagem acima), disse que a grande preocupação que existiu fora com o fechamento de postos de trabalho, pois, segundo ele, a comunicação vive hoje uma realidade muito diferente de outros tempos.

Com isso, Bagé citou que a iniciativa nasceu a partir de um momento no qual surgiram informações de que tanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) teriam a ideia de exigir a cobrança de direitos transmissivos às rádios. “A partir de então, busquei contatos e apoio com alguns políticos, como os senadores Jorge Kajuru, jornalista, e Alváro Dias, baseado no Paraná, que atuou muito tempo em rádios, e também da Secretária Estadual de Esporte, por meio do secretário João Derly“, lembrou Bagé.

Relatou ainda ter aumentado as forças quando o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, em jogo realizado na Arena do Grêmio, citou que muitas das rádios que ali estavam não deveriam estar. “Aí, automaticamente, aceleramos toda a busca junto à CBF e obtivemos, na semana passada, a confirmação por parte do presidente da entidade, Rogério Caboclo, de que em nenhum momento eles pensaram em fazer essa cobrança de direitos. Então, ema nível nacional, isso está garantido”, assegurou. Contudo, lembra que a busca, agora, é para que a entidade sul-americana não passe por cima de leis e regramentos nacionais.

Sobre a diferença entre a TV pagar tais direitos e o rádio não, pontuou que a mesma é subjetiva, pois o rádio desde sempre é considerado um patrimônio cultural nacional, e que ajudou, e até hoje coopera, na promulgação e divulgação da modalidade, acrescentando também a disparidade atual que existe entre os dois tipos de mídia. “Há muitos anos, inclusive quando não existia a TV no Brasil, o rádio tomava esse espaço para falar e divulgar a modalidade. Então, pelas ondas das rádios nacionais, muitos jogos eram transmitidos. Há todo um contexto histórico entre esse tipo de mídia e o futebol nacional”, argumentou, lembrando que, em 1958, quando do primeiro título mundial de futebol da seleção brasileira, quem estava lá realizando a cobertura era a Rádio Guaíba.

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