SALA DE DEBATE. As questões da cidade, Supremo e Segunda Instância, Lula e política, Brasil e o Mercosul
Não chega a ser uma novidade, e não apenas neste programa, é necessário ressaltar. Mas o fato é que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vira e mexe e é assunto no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1 – com a ancoragem de Roberto Bisogno. E foi o que aconteceu hoje. Seja por conta da prisão dele em Curitiba ou como pano de fundo para tratar da prisão após a condenação em julgamento de Segunda Instância, cuja constitucionalidade é debatida no Supremo Tribunal Federal.
Agora, isso não significa também um tema único. Outros foram objeto das opiniões dos ouvintes (via WhatsApp), deste editor e dos demais convidados do programa: Walter Jobim Neto, Alfeu Bisaque Pereira, Elvandir José da Costa e Luiz Antonio Araújo. Foram os casos, apenas para exemplificar, de questões citadinas, como os problemas na pavimentação, e mais amplos, como as manifestações do Presidente Jair Bolsonaro e a relação do Brasil com os países parceiros no Mercosul, com ênfase hoje (por conta da eleição presidencial daquele país) para a Argentina.
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O maior campo do pré-sal foi leiloado em 2013, governo de Dilma, a humilde e capaz. Campo de Libra foi arrematado em leilão por um consórcio formado pela Petrobrás (40%), Shell holandesa (20%), Total francesa (20%), China National Petroleum Corporation (10%), China National Offshore Oil Corporation (10%).
Governo até falou em injetar dinheiro do petróleo na saúde e educação, na época que o barril estava lá pelos 120 dólares. Hoje está a 57 dólares; Qual o problema? Seria uma fonte de receita incerta e imprevisível. Criariam custos fixos durante as vacas gordas e quando viessem as vacas magras os setores ficariam pendurados no pincel.
São fatos, não tem ‘narrativa’, teoria da conspiração, etc. Alás, querer falsear história recente é até engraçado. Para os outro! Kuakuakuakuakua!
Mercosul. Durante o período petista negociaram ‘informalmente’ exceções à tarifa externa comum (a famosa TEC). No meio da brincadeira a Argentina criou barreiras para produtos brasileiros (têxteis, calçados, etc). Pegou dinheiro emprestado com a China, estava ferrada. Enquanto isto facilitou importação de produtos chineses (têxteis, autopeças, etc). Dificultou acordos internacionais, dentre eles o da Comunidade Europeia. Quis aumentar a tarifa externa comum para facilitar a substituição de importações. Brasil ficou passivo nestes episódios. Por quê? Porque era a ‘cumpanheira’ Cristina. São fatos, não tem teoria da conspiração, meias verdades, ‘narrativa’, etc.
Mercosul como bloco e uma piada, Brasil vive se prejudicando por conta de benefícios futuros que nunca se realizam.
Macri errou. Não tem como não reconhecer isto. Não tinha votos no senado é verdade. Agora vai cuidar da fortuna pessoal e os argentinos irão sofrer as consequências da escolha. Cristina Kirchner, ninguém se engane, responde a uma dúzia de processos na justiça. Obviamente é inocente e perseguida politicamente.
A dita ‘esquerda’ anda faceirinha. Não vi os milhões de refugiados venezuelanos voltando para casa ainda.
Prisão em segunda instancia é caso simples. Se existe gente presa é porque existe argumento jurídico para tanto, Não tem muita importância também, todo mundo sabe quem é ladrão e sem vergonha, não importa o que o STF diga, vão continuar ladrões e sem vergonhas. Alguns discordarão, inclusive no jurídico. Se pediram para ter problemas cognitivos e entraram três vezes na fila problema deles.
Faltam noticias. Numa conjuntura de escândalos semanais e ‘o mundo vai acabar’, é um problema. Bobagens escritas em redes sociais são demoradamente ‘analisadas’. Requentar noticias não é novidade.
Noticiosos tem problemas inclusive na aldeia. Semana passada saiu reportagem no Diário, ‘Cladistone o campeão da cidade contra os concessionários do mal’. Talvez para compensar o espaço desnecessário dado ao PT noutra semana, afinal são isentões, acham que tem que ‘compensar’. Corsan só esta na cidade ainda porque faltou ‘cojones’ para municipalizar o serviço. Rusga com a cia de eletricidade por causa de uma ‘poluição’ é meio despropositada, rede já passou pela CEEE, pela AES, etc. Não foi feita semana passada. Se judicializar o processo tende a ser longo, atual procuradora provavelmente não verá o final da história. Alás, existe o tal ‘anuncie legal’ na aldeia que não é fiscalizado devido a crise e porque ocasionaria perda de apoio/votos. Alás, na última campanha para a prefeitura falava-se em ‘rede que mais expande é o aluga-se’, prometeram fazer algo a respeito. Teve gente que acreditou.
Problema do dia do servidor público é outro, são os outros dias do ano. Num mundo ideal a conclusão seria ‘trabalham tanto e prestam tão bons serviços que merecem um dia a mais de folta’, Na grande maioria dos casos não é o que acontece.