Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Projetos de Eduardo Leite para o funcionalismo e um tributo a Maria Mariano da Rocha

Editor (D) e os convidados do dia: Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque (foto Gabriel Cervi Prado)

Como se esperava, ainda vai longe a discussão em torno do pacote a ser enviado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa, tendo como foco o funcionalismo público estadual. Mais uma vez o tema (que acabou por se expandir para outros subtemas vinculados aos servidores públicos, incluídos os federais e até municipais) tomou um punhado de tempo do “Sala de Debate”. Foi, como sempre, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde.

As propostas em torno dos planos de carreira (especialmente nas áreas de Educação e Segurança) e da Previdência Social receberam generoso espaço no programa. Que, também, apresentou mais um generoso e necessário tribute à imagem da professora Maria Zulmira Mariano da Rocha, falecida semana passada. Mais que esposa, companheira de lutas do reitor-fundador da UFSM, José Mariano da Rocha Filho.

Das discussões de hoje, mediadas por este editor, além da interferência sempre produtiva dos ouvintes, participaram os convidados do dia: Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Alfeu Bisaque Pereira e Walter Jobim Neto.

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3 Comentários

  1. Para não parecer que as universidades ‘são tudo de ruim’ e mostrar que tem gente que trabalha. Noticiário festeja pesquisadores da USP que conseguiram reproduzir tratamento anti-câncer desenvolvido lá fora. Não é pouco. Outra, Embraer (aquela que mentem que será toda vendida) tem convenio com a federal do Espirito Santo (se não me engano). Um professor de lá coordena o projeto de implantação de inteligência artificial em aviões, aeronaves autonomas. Primeiro teste já foi feito, um avião taxiou sozinho na pista, havia um piloto dentro caso algum imprevisto acontecesse (não foi o caso). Tem gente que faz mais do que só produzir texto com dinheiro público.

  2. Esta história de secante e carne para a Europa tem jeito de Fake News. Primeiro porque o Brasil quase não manda carne para lá. Mercado tupiniquim é focado ainda na quantidade, não na qualidade. Tanto que Argentina e Uruguai andaram importando daqui para exportar o produto deles. Alás, um dos óbices para o tratado com a Comunidade Europeia é este, carne argentina por lá tiraria os produtores franceses (que ainda tem subsídios) e espanhóis (e outros) do mercado. Alás, já saiu carne do RS para o centro do pais e na volta veio carne de zebu.
    Hormônios e anabolizantes são permitidos nos EUA, na Europa não. Na Argentina o gado criado a pasto normalmente não tem ‘aditivos’, mas as novas fazendas-fabrica parece que estão adotando a prática. Por aqui tem muito produtor que franze o cenho para a pratica. Para começo de conversa é mais custo. Ainda tem o risco de embarcar uma carga, chegar no frigorifico e por algum motivo qualquer ter o produto todo rejeitado. Olho grande demais geralmente dá prejuízo.
    Quanto a fazer campanha de marketing para promover a carne do sul só alguém que não sabe do que está falando para sugerir isto. Alás, argentinos criam raças predominantemente europeias, estão geneticamente a frente no rebanho em geral. Tem vantagem de terreno mais plano. O clima é mais propicio. Também negociam ovinos, algo que acabou no RS. Tem seus problemas, mas ainda estão na frente.

  3. Para quem olha da iniciativa privada, principalmente para quem já andou pelas repartições públicas do país, colocar ‘trabalhador’ e ‘servidor público’ na mesma frase é complicado. Alás, nas IFES os professores não batem ponto, justificativa são as pesquisas. Mas existem inúmeros (com doutorado e todas as gratificações) que não fazem pesquisa nenhuma, dão aula com base em apostilas elaboradas décadas atrás, não reprovam ninguém e vivem no ‘faz de conta que eu ensino, faz de conta que vocês aprendem’. Alás, como a gratificação da titulação não tinha vinculação com produtividade, o CNPq criou mais gratificações para os pesquisadores que trabalham.
    Quanto ao último nível da carreira do magistério, o que exige doutorado, ter salário irrisório, não causa espanto. Doutorado não é para professor de ensino fundamental e médio, aqui não é a França. Sociedade não tem como suportar isto financeiramente. Esta história dos vermelhinhos de ‘quanto mais gente com diploma obtido de qualquer maneira melhor’ só serve para propaganda. Asneiras do tipo ‘em Cuba até os garçons são engenheiros’. Se algum docente enveredar por este caminho será simplesmente para juntar horas-aula que contarão pontos num concurso futuro de uma IFE.

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