Pedágios prorrogados. Mídia grandona praticamente escondeu pesquisa feita por transportadores
No início da semana, em distintos locais do Estado, inclusive em Santa Maria, a Federação das Empresas de Transporte e Logística no Rio Grande do Sul (Fetransul) divulgou resultado de uma pesquisa feita com motoristas de automóvel e caminhão que se utilizam das estradas gaúchas. E que pagam uma fortuna em pedágios.
Curiosamente (ou nem tanto) o fato mereceu destaque pífio da mídia grandona do Rio Grande, obviamente comprometida com a proposta de prorrogação dos contratos de concessão das rodovias até 2028, apresentada pelo Governo do Estado. Reconhece este (nem sempre) humilde repórter ainda não ter uma opinião definitiva a respeito. Mas o espaço aos transportadores está garantido. Como, aliás, você verá na reportagem a seguir, divulgada pela Chasque Agência de Notícias. Acompanhe:
Mais de 95% dos motoristas gaúchos são contra a prorrogação dos pedágios
Pesquisa encomendada pela Federação das Empresas de Transporte e Logística no Rio Grande do Sul (Fetransul) aponta que 96,1% dos gaúchos que trafegam nas estradas do Estado são contra a prorrogação dos pedágios. O levantamento foi feito nos meses de Julho e Agosto e entrevistou 900 motoristas de automóveis e caminhoneiros nos sete pólos concessionados e nos três pedágios comunitários. A divulgação dos resultados foi feita recentemente em Porto Alegre (RS).
A pesquisa também traz dados sobre o preço e a qualidade das estradas. Oitenta e oito vírgula seis por cento dos entrevistados avaliam a tarifa cobrada nas rodovias concessionadas como cara e muito cara. O destaque fica para o pedágio de Lajeado, em que 80% dos motoristas reclamam do preço, que chega a R$ 10,80 no trecho Lajeado-Soledade. Entre os que usam os pedágios comunitários, 44,4% acham caro e muito caro, com destaque para o pedágio de Portão. A avaliação sobre a qualidade das estradas também foi ruim. A maior nota dada pelos motoristas, de 6,9, foi para a manutenção da sinalização das rodovias. As notas para a conservação do asfalto e do acostamento foram ainda mais baixas…
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