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TECNOLOGIA. Você sabe o que é “nomofobia”? Sim, uma espécie de ‘dependência digital’. Conheça mais!

Por MILENA BITTENCOURT, com foto de JAN VASEK (Pixabay) e arte do Instituto Delete (*)

Para a psicologia, o termo “nomofobia” indica uma espécie de dependência digital, isto é, a dificuldade em estar longe de aparelhos digitais e de tecnologia, seja celular, computador ou videogame. O sufixo “fobia” se refere à palavra grega “phóbos”, que significa “medo”. Logo, a nomofobia é um termo que denota o medo ou o descontrole em qualquer situação que separe o sujeito de algum objeto tecnológico, sendo que esse termo parece se configurar enquanto um sintoma de algum tipo de patologia psíquica ou a própria patologia em si.

Mais da metade da população brasileira não consegue ficar sem usar o celular durante um dia inteiro. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) Conecta. De acordo com os dados, entre as duas mil pessoas entrevistadas das classes A B e C, 52% afirmaram que não conseguem ficar sem usar o celular por um dia. Entre a outra metade da população, 18% afirmou que podem, sim, ficar cerca de 24 horas sem o aparelho e outros 30% declararam que podem ficar seu seus smartphones por até mais tempo do que um dia. Dentro do grupo que disse conseguir ficar sem utilizar o celular, 8% afirmaram que aguentam no máximo uma hora, 11% falaram que é possível ficar longe por duas ou três horas e outros 11% disseram que até seis horas é um número alcançável. Apenas 7% informou que consegue ficar 12 horas longe do aparelho. No entanto, 15% dos entrevistados revelaram que não conseguem ficar sem smartphone em momento algum.

Segundo a pesquisa, três em cada dez brasileiros (31%) disseram que os smartphones não afetam suas vidas negativamente. Outros, no entanto, citaram as más influências do aparelho em suas vidas:  27% das pessoas afirmaram que se sentem atingidas pelo dispositivo na hora de dormir; 23% indicaram que o aparelho afeta seus relacionamento com terceiros; 23% também apontaram distração nas tarefas diárias; 16% disseram que o uso atrapalha no âmbito profissional e familiar; 12% revelaram ser atrapalhados com ligações e mensagens enquanto dirigem; 9% disseram que sua saúde é afetada de maneira negativa; 8% se sentem afetados no ambiente escolar e 6% apontam que o smartphone atrapalha na vida sexual.

A psicóloga Larissa Goya Pierry define: “É muito amplo o escopo que engloba o uso excessivo de celulares como um catalisador para processos depressivos/ansiosos, mas uma das questões mais relevantes, acredito que seja a das redes sociais enquanto propagadoras de modelos de vidas perfeitas e inalcançáveis, por exemplo, através dos digitais influencers”. A tentativa obsessiva de se adequar a determinados padrões irreais pode, sim, ser algo que provoque uma sensação de ansiedade, relacionados à autoimagem e à desvalorização da própria realidade, pela sensação de “não ser suficiente…”

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 (*) Texto produzido na disciplina de Jornalismo III, no 2º semestre de 2019, e supervisionado pela professora Glaíse Palma, publicada originalmente pela CentralSul Agência de Notícias, da Universidade Franciscana (UFN)

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