Não custa lembrar. O festerê de candidatos forasteiros e uma situação que só piorou
Confira o que publiquei, no início da manhã de 22 de junho de 2006:
Festerê dos forasteiros com os votos de S. Maria
Não é novidade. Vai e vem eleição e Santa Maria é o quintal dos candidatos de todos os partidos e de qualquer lugar. Aqui, a entrada é livre – e não apenas legal e constitucionalmente, mas por adesão dos santa-marienses. Assim, o que não falta é candidato buscando votos dos cidadãos locais, embora aqui não residam e, inclusive por isso, não possuem qualquer comprometimento com as coisas da Boca do Monte.
No caso específico da Assembléia Legislativa, há um exemplo que chega a doer. O PMDB, maior partido do País, e um dos grandões também na cidade e na região, há mais de 10 anos não elege um parlamentar que tenha origem no centro do Estado. Mas há quem se jacte de obter boas votações por… (para ler a íntegra da nota, que aliás comenta uma reportagem publicada naquele dia pelo jornal A Razão, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE 17 MESES: No meio do caminho entre junho do ano passado e agora, quando já estamos prestes a entrar em 2008 e a menos de dois anos de outra campanha eleitoral para os parlamentos estadual e federal, o que temos? Isso mesmo, a situação piorou. Afinal, a cidade perdeu um deputado estadual (José Farret foi apenas 5º suplente do PP) e, a qualquer momento, poderá não ter mais um deputado federal (Cezar Schirmer é 1º suplente do PMDB e seu posto pode ser retomado por Osmar Terra, titular que virou secretário de Saúde).
No contraponto, também se pode afirmar que, pelo menos para a Câmara dos Deputados, é muito difícil uma cidade, ou quem sabe até uma região, sozinha, eleger um parlamentar. Logo, todos os pretendentes têm que buscar votos em outras paragens. E, como a banca paga e recebe, também não se pode simplesmente condenar os forasteiros que aqui aportam. Os nossos vão igualmente para fora. Ou não têm chance.
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