SALA DE DEBATE. No retorno, punhado de temas: efeitos da estiagem no campo, pedágio, economia…
No retorno a pleno do “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na rádio Antena Um, foi um verdadeiro mix de temas – quase a, quem sabe, comemorar também a reprodução aqui no site. O fato é que o programa ancorado por Roberto Bisogno teve um bom punhado de assuntos postos à mesa – para discussão entre os participantes: este editor e os convidados do dia, Alfeu Bisaque Pereira, Walter Jobim Neto, Elvandir José da Costa e Luiz Ernani Araújo.
Entre os temas tratados, como sempre, muuuita política e um bocado de história. Mas também questões que afligem o dia-a-dia de todos ouvintes (que também participaram, via WhatsApp). Entre eles, or exemplo, a estiagem que assola o Rio Grande, Imposto de Renda (cujas Declarações começam a ser entregues) e a situação das estradas gaúchas e o pedágio.
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Estiagem. Quebra da soja em alguns lugares fica entre 50 e 60%.
Não existe falta de ‘prestígio politico’ da aldeia. O que falta é justificativa racional para duplicar a rodovia, fato que aliás já tinha sido levantado. Não iriam gastar milhões de reais que faltam em outros problemas fazer uma duplicação que só atende a conveniência de meia dúzia de gatos pingados.
O tal Covid. Sensacionalismo da imprensa não é novidade. Chutar o futuro também não é. Há inúmeras teorias da conspiração. Pessoas olham o titulo do ‘especialista’ e já acham que é sumidade. Não é incomum que entrevistem um ‘especialista’ que, se fosse jogador de futebol, não jogaria no Ferro Carril de Uruguaiana. Ou seja, há especialistas e especialistas.
Alás, imprensa agora alardeia o sequenciamento genético do tal vírus. Resta saber se a maquina que faz isto automaticamente (e os reagentes) veio dos EUA, da Europa ou da China. Coisa de jornalista, usar informação sobre assuntos os quais não domina para finalidades outras que não informar. Vira Fake News.
Taxa de natalidade do Brasil não é muito diferente de alguns países nórdicos ou do Chile. Tanto que a curva demográfica do pais deve ter uma inflexão para baixo daqui 15 ou 16 anos.
Soluções citadas não tem nenhuma ligação com a realidade. Educação, as pessoas tem que ‘se conscientizar’: piada, basta ver quanta gente alcoolizada é parada em blitz por aí. Assistente social visitando também, não existem recursos. Alás, gravidez na adolescência, perto de 70 adolescentes ficam grávidas a cada grupo de 1000. É alto? Baixo? O burocrata decide? Fato é que não é zero em lugar algum. Alás, estrato social, evasão escolar, etc. tudo conta.
Localidade portuguesa é ‘Jovim’, Nelson já deu entrevistas sobre o assunto. Arvores serem sobrenome de cristão-novo é lenda urbana. Judeus adotaram nomes inclusive de famílias nobres com autorização da coroa.
Quarta colônia, se não me engano, era para ser de polacos. Maioria foi embora e os italianos tomaram o lugar.
Lugares escolhidos tinham mais a ver com o fato de serem terras devolutas do que com a topografia. Fronteira do RS foi uma espécie de PPP, particulares brigavam com os castelhanos e ganhavam terras. Alás, ‘desenvolvimento mais uniforme do estado’ foi mais uma pérola, no tempo do império segunda a teoria teriam que fazer uma reforma agrária na divisa com outros países, colocar gente sem nenhuma vocação bélica porque a bola de cristal indicava que haveria desenvolvimento desigual. Como Dom Pedro não pensou nisto?
Alás, Caxias desde o Milagre Econômico para cá recebeu muita grana do BNDES. Aproveitaram. Trabalharam, aparentemente não eram muito picaretas.
Discurso do ‘esta tudo pior’ como de costume é cascata. Melhor ouvir o ‘vamos raciocinar’ (ou seja, só ‘eles’ pensam, os outros são burros ignorantes) do que ser surdo. Pior a irresponsabilidade de atribuir o autismo ao uso de agrotóxicos, não existe evidencia nenhuma disto. Depois ainda falam contra as Fake News e defendem a ciência.
Alás, prova cabal que ‘educação’ não é a panaceia que contam por aí.