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BRASÍLIA. Confira a reação de lideranças políticas à participação de Bolsonaro em ato antidemocrático

Presidente Jair Bolsonaro tosse ao final de discurso para apoiadores aglomerados em Brasília. Foto Reprodução

Por Maiquel Rosauro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de ato pró-intervenção militar, no domingo (19), em Brasília. Na caçamba de uma caminhonete, em frente ao quartel-general do Exército, ele discursou para uma multidão.

“Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Temos um novo Brasil pela frente”, disse o presidente.

Bolsonaro disse que acabou a época da patifaria e que, agora, o povo está no poder. Também disse que todos têm que ser patriota, acreditar e fazer sua parte.

“Mais do que direito, vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês”, bradou Bolsonaro.

Ao final de seu breve discurso, o presidente da República disse “chega de velha política” e repetiu seu slogan de campanha “agora é Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

Além de reivindicar o ato contra a democracia, os apoiadores do presidente bradavam contra o Congresso e pediam o fim do isolamento social implantando por governadores e prefeitos de todo país contra a pandemia do novo coronavírus.

A participação de Bolsonaro no ato foi divulgada, ao vivo, pela sua fanpage. No vídeo, é possível ver que boa parte da multidão não utiliza máscaras de proteção contra a covid-19 e nem respeita a determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de evitar aglomerações.

Conforme o Ministério da Saúde, no domingo (19), o Distrito Federal possuía 827 casos registrados de covid-19 e 24 mortes.

Algumas principais das lideranças políticas do país manifestaram-se nas redes sociais, ao longo do domingo. Confira algumas postagens:

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM)

 

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

 

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

 

Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

 

Deputado federal Paulo Pimenta (PT)

 

Partido Social Liberal (PSL), ex-sigla de Bolsonaro

 

Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ex-presidente da República

 

Luiz Inácio da Lula da Silva (PT), ex-presidente da República

 

Dilma Rousseff (PT), ex-presidente da República

 

Fernando Haddad (PT), ex-candidato à presidência da República

 

Ciro Gomes (PDT), ex-candidato à presidência da República

 

João Amoêdo (Novo), ex-candidato à presidência da República

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2 Comentários

  1. Como sempre o editor traz como referencias políticas a turma da esquerda como condenados, afastados, e assim por diante. Nota-se a predileção pelos aliados que tentam implodir a ordem e a tranquilidade da nação. Chamar de democracia que querem implantar é uma piada de mau gosto. Acorda Claudemir Pereira e passe a ser imparcial.

  2. Para começo de conversa é uma chatice. Debate parece um disco de vinil de musica brega riscado.
    Segundo, ocupante de cargo não é liderança, muito menos chefes de movimentos religiosos. Liderança é outra coisa. Chefe de quadrilha idem.
    Terceiro, ministro do STF não deveria ser considerado ‘liderança politica’. Nem ter conta no twitter para ficar se manifestando politicamente. Já é indicio de problema institucional.
    Opinião de petistas, olhando daqui, não contam. Inclui o presidente da OAB. Pelo rodizio que existe por lá, próximo presidente deve ser um não-petista. Vamos ver.
    ‘Principais lideranças’, kuakuakua, se vierem a falecer e tiverem enterros oficiais tomara que seja feriado para assistir a ‘função’ pela tv, bebendo cerveja.
    Cavalão não se reelege (até existe um movimento para derrubar), sabe disto. Só que não é ele ir para casa que ‘tudo volta ao normal’.
    Problema é que a CF88 subiu no telhado. O jeito antigo de fazer politica não serve. Esta roubalheira institucionalizada acobertada pela mídia a troco de dinheiro de publicidade e uma pauta de costumes para as minorias. A tal felicidade fabricada num pais de faz-de-conta.

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