COVID-19. Leite, com Arita, Pozzobom e deputados, entrega trinta leitos clínicos e dez de UTI no Regional
Antes, uma observação: este site optou pela versão, para o evento desta segunda, da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini. Mas há pelo menos mais duas sobre o mesmo fato: uma da Prefeitura Municipal e outra do Deputado Estadual (e integrante da Comissão de Saúde da Assembleia), Valdeci Oliveira. Ambas estão disponíveis em linques lá no final do texto. Dito isto…
Por SUZY SCARTON e THAMIRIS MONDIN (texto) e GUILHERME MANSUR (fotos), da Assessoria de Imprensa dao Governo do Estado
A rede hospitalar gaúcha ganhou nesta segunda-feira (27/4) um reforço importante para o enfrentamento do coronavírus no Estado. Com a presença do governador Eduardo Leite, foram entregues dez novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 30 de internação clínica no Hospital Regional de Santa Maria, no município da Região Central.
Os leitos completamente equipados estarão disponíveis para receber pacientes a partir de terça-feira (28/4) e, neste momento, serão exclusivos para tratamento de casos de Covid-19. A entrega marca o início do funcionamento do Hospital Regional para internações, uma demanda antiga da comunidade local. Inaugurado em 2018, com investimento de R$ 48 milhões (R$ 30 milhões do governo estadual, R$ 17 milhões do governo federal e o restante em doações da iniciativa privada), o hospital atendia pacientes apenas nos ambulatórios de doenças crônicas e de cardiologia.
“É um grande reforço, previsto no nosso plano de contingência, para o enfrentamento ao coronavírus no Estado. Agradeço a mobilização da comunidade, que tornou possível essa inauguração antes do prazo previsto, e o esforço da Secretaria da Saúde”, ressaltou Leite.
Durante a visita, o governador, acompanhado da secretária da Saúde, Arita Bergmann, do superintendente da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), Rogério Pires, e do prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, vistoriou as instalações do prédio, com transmissão ao vivo pela internet.
“Como, devido ao momento que vivemos, não há condições de fazermos inauguração, optamos por vistoriar o local para acompanharmos as instalações desses equipamentos. Esperamos que, em breve, possamos inaugurar o hospital”, explicou Leite.
A inauguração de todos os 130 leitos de tratamento do Hospital Regional, voltados para as especialidades de cardiologia, neurologia e clínica geral, estava inicialmente planejada para julho. Em função da pandemia do coronavírus, no entanto, o governo do Estado se apressou para viabilizar a abertura parcial de uma ala, a fim de ampliar a capacidade de atendimento aos infectados na região Central.
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“Essa abertura contou também com a participação intensa da comunidade e da iniciativa privada, que resultou na doação de cerca de R$ 650 mil para aquisição de equipamentos”, lembrou o governador.
O hospital não estará aberto para o público – os atendimentos funcionarão somente de forma referenciada. Assim, os pacientes não receberão o primeiro atendimento na instituição, mas serão encaminhados a partir de indicação médica em postos de saúde ou outros serviços de saúde.
A secretária Arita Bergmann relembrou o longo imbróglio, iniciado em 2003, quando a construção do hospital foi anunciada. “Nesse momento, mostramos à comunidade que, quando se unem forças, quando se tem objetivos e metas, é possível, sim, chegar a esse momento, com a solidariedade de entidades e o esforço do Estado. Estamos aqui para celebrar a vida, mas, principalmente, para mostrar esse hospital se tornando realidade”, declarou.
Está prevista para maio a instalação de mais 20 leitos clínicos para tratamento da Covid-19, totalizando 60 exclusivos para o enfrentamento da doença. Para prestar atendimento aos pacientes, foram contratados 83 profissionais de equipe assistencial e 30 médicos. Outros 70 leitos clínicos devem ser instalados até julho, completando 130, sendo 120 clínicos e dez de UTI.
Em março deste ano, Leite assinou o aporte de R$ 7,2 milhões para obras de adequação de alas e de instalações no prédio. As melhorias fazem parte de um convênio entre o Estado e a FUC, responsável pela gestão do hospital.
O Estado também está em processo de aquisição de equipamentos para que o hospital possa seguir em operação permanentemente, mesmo quando a situação de pandemia normalizar. “Fizemos, junto à prefeitura de Santa Maria, todo um movimento para que esse recurso fosse liberado o mais rápido possível, e as compras já estão em andamento”, lembrou Leite.
A intenção é que, com o investimento de R$ 36,6 milhões, oriundos do Ministério da Saúde, seja possível aumentar a capacidade do hospital para 198 leitos. Desse valor, pelo menos a metade já está empenhada.
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“Com empenho da Prefeitura, Hospital Regional recebe 40 leitos para tratamento de pacientes da Covid”, de Manuela Vasconcellos, com fotos do Governo do Estado (AQUI)
“Valdeci acompanha governador ao vistoria do Regional e destaca ‘luta coletiva’ pelos leitos”, da Assessoria de Imprensa do deputado, com texto de Tiago Machado e foto de Joel Vargas/AL (AQUI)
Kuakuakuakua! Este povo é cara de pau! Kuakuakuakua!
Hospital tem algo como 270 leitos. Ano passado anunciaram abertura de 130, não aconteceu.
Dilma, a humilde e capaz, inaugurou até um aeroporto duas vezes. Regional está sendo inaugurado em lotes. Com pompa e circunstancia.
Zona Franca de Manaus custou 24 bilhões em renuncia fiscal em 2018. Dinheiro contábil, não dá para saber se é fato. Existe desde o fim da década de 60 do século passado (desenvolvimentismo). Fábricas e infraestrutura sucateados. Virou entreposto de importação, majoritariamente da Asia. Pergunta que não quer calar: onde foi parar o dinheiro? Sim, porque se existe incentivo fiscal há que se esperar o ‘desenvolvimento’.
E a Arena Amazônia, elefante branco da Copa? E a dúzia de Belo Montes adicionais que estavam ‘planejadas’?
No Brasil varonil qualquer incompetente vira bom gestor, basta cuidar da imagem.