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COVID-19. Reunião com líderes religiosos trata da retomada gradual das atividades em templos de SM

Entre os recebidos pelo prefeito Jorge Pozzobom, em seu gabinete no Centro Administrativo, o arcebispo Dom Hélio Rubert

Por JOÃO PEDRO LAMAS (texto) e ARIÉLI ZIEGLER (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

A Prefeitura de Santa Maria tem buscado ouvir os diversos setores da sociedade para entender quais são suas principais dificuldades em meio à pandemia de Covid-19 e o que é possível fazer assegurando a integridade de todos. Por meio de decreto executivo, o Município permitiu a retomada gradual das atividades para diversos tipos de estabelecimentos, desde que regras fossem seguidas. Nesta quinta-feira (16), data que antecede a determinação de novas regras por meio de novo decreto executivo, o prefeito Jorge Pozzobom se reuniu com líderes religiosos em seu Gabinete, no 7º andar do Centro Administrativo Municipal, no Centro da cidade, para discutir problemas e soluções possíveis.

“Temos que cuidar da nossa economia, sim, mas temos que cuidar, primeiro, das pessoas. Estamos empenhados trabalhando na retomada gradual de diversas atividades. Para que isso seja feito com responsabilidade, chamamos representantes de diferentes setores para que nos contem o que pode e o que não pode ser feito. São essas conversas, junto do conhecimento técnico necessário, que orientam os nossos decretos. O objetivo é um só: garantir a segurança da população”, afirmou o prefeito Jorge Pozzobom.

De acordo como secretário chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, o clima é de compreensão e cooperação. Há entendimento de que os espaços precisam se ajustar a essa nova realidade, ao “novo normal”.

“O que foi feito e o que a gente pretende fazer, as decisões tomadas, é baseado em questões técnicas. O que não era possível fazer antes, não foi feito. É necessário responsabilidade. Estamos tratando da vida da nossa população. Agora, existe uma cobrança e, então, uma retomada gradual das atividades dos locais que permaneceram fechados até agora, o que é natural. Teremos, então, um novo regramento municipal”, explicou o secretário Cortez.

Entre as lideranças religiosas presentes, estavam representantes da União Santamariense de Umbanda e dos Cultos Afro-Brasileiros Cavaleiros de Cristo (Usucab), da Liga Espírita e dos Cultos Afro-Brasileiros (Leucab), dos Centros Espíritas de Umbanda (CEU) João Batista e Santo Antônio, da Arquidiocese de Santa Maria e do Instituto São José.

O sacerdote e diretor espiritual Thomaz de Almeida, da CEU João Batista, concorda que o cuidado, neste momento, é muito necessário.

“A religião tem essa coisa do toque. É uma maneira de acolher, cuidar, dar conforto e segurança. No momento em que estamos, isso não é possível. É justamente no contato, na proximidade, que o vírus é transmitido. Mas há muita gente precisando do acolhimento que os templos religiosos proporcionam. Por segurança, acreditamos que o regramento por parte do Município é muito necessário. Reabrir os templos normalmente é difícil no momento em que nós estamos. A saúde das pessoas é prioridade. Existem outras formas de líderes religiosos falarem com as pessoas, como muitos já têm feito, que é pelo meio online”, disse.

Apesar de o Governo Estadual ter permitido o funcionamento de cultos, ritos e outras celebrações em igrejas, mas, com limitações de público, a Prefeitura de Santa Maria optou por deixar permitida somente a visitação aos tempos, proibindo os cultos justamente para evitar a aglomeração de pessoas, uma das principais formas de transmissão do novo coronavírus, responsável pela Covid-19.

“Cuidados serão tomados, como o uso de luvas, máscaras, além de disponibilizar a todos materiais de higiene, como o álcool em gel. Observar a limitação de público também é muito importante. Queremos que todos fiquem bem. Passaremos por esse período difícil. E os templos religiosos existem para ajudar”, disse o padre Ênio Rigo, da direção do Instituto São José.

Também estavam presentes, o assessor superior Ramiro Guimarães, da Prefeitura; Henrique Paz da Silva, da Usucab; Gallagher Victor Siqueira, da Leucab; Luis Fernando Rosa, da CEU Santo Antônio; e o arcebispo Dom Hélio, da Arquidiocese.

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