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SAÚDE. Liberados recursos federais para a UFSM concluir a ampliação da UTI do Hospital Universitário

De MARIANA HENRIQUES e LAURA COELHO, da Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor da UFSM, com foto de Reprodução/Google

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) irá aumentar a capacidade de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) (na foto acima). As obras, que estavam paradas desde 2019, foram retomadas na última semana. O anúncio da liberação do recurso necessário para a retomada do projeto foi feito na quinta-feira (2), pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), administradora do Hospital. A construção, que está 70% concluída, tem um custo total de R$ 4,4 milhões. Desses, a UFSM já possuía em caixa R$ 2,7 milhões, e a Ebserh assegurou o repasse do valor restante, R$ 1,7 milhão.

De acordo com o reitor, Paulo Burmann, a liberação do recurso foi feita em caráter emergencial, visando a proteção à Santa Maria e região contra o novo coronavírus.  “Essa obra teve início em 2012, de lá para cá sofremos com uma série de contratos não cumpridos, problemas de projeto e execução, além de licitações sem interessados. Em março deste ano, frente à situação que vivemos, nos reunimos com o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União para buscarmos uma solução mais rápida para o problema, viabilizamos um modelo de licitação simplificada e tivemos uma empresa interessada. A Ebserh também tem sido uma grande parceira nesse processo”, informa o reitor.

O prazo inicial dado pela empresa vencedora da licitação era de oito meses para a conclusão dos serviços, porém, por conta da pandemia, foi reduzido à metade, com a previsão de finalização em até 120 dias.  A meta inicial é preparar a estrutura para liberar 10 leitos em até 60 dias. Quando concluída a obra, o HUSM terá capacidade para 50 novos leitos. Burmann, no entanto, lembra que esse valor de R$ 4,4 milhões é apenas para a conclusão da obra, sendo necessários, ainda, mais R$ 18 milhões para compra de equipamentos. “Para a aquisição de equipamentos já contamos com uma liberação do Ministério da Educação, apoio da Ebserh e do governo do Estado, no entanto, o problema atual é a indisponibilidade desses materiais, faltam fornecedores no mercado neste momento”, destaca.  No último dia 02, o governo do Estado liberou 10 leitos, que já estão instalados em um espaço provisório no HUSM.

Para Burmann, essa obra é de importância estratégica indiscutível, principalmente nesse período em que há uma grande necessidade por leitos de UTI. “É um trabalho de muitas mãos, estamos todos envolvidos e preocupados com essa causa justa e nobre, que é a disponibilização desses espaços. Mas nossa responsabilidade não termina aí. Precisamos continuar lutando pela abertura do Hospital Público Regional de Santa Maria, para nos oferecer um suporte ainda maior de leitos UTIs e de isolamento, para eventual necessidade de pacientes com coronavírus. Essa batalha continua”, finaliza o reitor.

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Um Comentário

  1. Vírus teve o condão de expor problemas pré-existentes nos diversos países. Governador de NY ontem falava que não utilizou o navio hospital que Trump enviou e nem chegou a utilizar hospitais de campanha. Pico de internações foi há duas semanas atrás. Falou no perigo da segunda onda. Questão é que muita coisa que parece certa agora vai parecer errada depois e vice-versa.
    Bom é ver o que acontece lá fora, livre do contexto tupiniquim. Em 29 de janeiro Trump (não é defesa, é fato) criou a força-tarefa do Covid (o primeiro caso confirmado é de 20 de janeiro). Dia 31 de janeiro foi decretada emergência de saúde pública e restringida a entrada de viajantes da China (origem do primeiro caso). Presidente americano obviamente ‘levou pau’, é só olhar as manchetes da época.
    Alás, 31 de janeiro é o dia que apareceram os primeiros casos da Itália, dois turistas chineses. Questão toda são as ‘narrativas’ que andam por ai.

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