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BRECHÓS. Alternativa de vendas, sim, mas também união da moda com a sustentabilidade e a tecnologia

Clarisse Zuliani e sua filha Ana Carolina, que trabalha no brechó e também responsável por gerir as redes sociais e pelo site a ser lançado

Por VALÉRIA AUZANI (com fotos de Arquivo Pessoal), Especial para o Site (*)

As compras de roupas e acessórios em brechós são bastante comuns hoje, momento em que eles aliam a ideia de sustentabilidade com moda. Essa consciência de moda SUSTENTÁVEL se fortalece.

O comportamento dos consumidores vem mudando, pois quando pensam em comprar roupas novas não estão só à procura de lojas fast fashion – um padrão de produção e também de consumo que as roupas e outros produtos da área da moda são fabricadas, consumidas, e também descartadas rapidamente. Isso, explica também a procura de brechós, onde encontrarão roupas baratas e de boa qualidade.

Para todos os gostos. Com diferentes peças disponíveis, assim é o Brechó Vó Adelaide, que conta até com uma oficina de customização

Clarisse Rezende Zuliani é proprietária do Brechó Vó Adelaide em Santa Maria. Ela conta que o espaço surgiu de uma ideia da família de vender as roupas acumuladas. Começaram em uma garagem no bairro Tancredo Neves. Entre algumas mudanças de local e sempre procurando evoluir cada vez mais, hoje, está localizado na centro da cidade.

Sua filha, Ana Carolina, também trabalha no Brechó, na gestão das redes sociais e no site. Ela conta que sempre foi um aprendizado e evolução muito grande, pois aprenderam muito o que realmente é um brechó, como as roupas devem ser cuidadas, como se destinam e o que as pessoas realmente querem ver e comprar.

Ao garimpar, podem ser encontrados inúmeros nichos da moda: vintage, moderno, street, casual, clássico, entre diversos outros que esse universo proporciona. “Acho que o importante é respeitar e seguir o seu estilo pessoal. O que faz sentido eu usar. O brechó ajuda nisso, porque tem um variedade de peças com peças a preços justos e na maioria das vezes com uma qualidade melhor das que encontramos nas lojas de fast fashion.” comenta Clarisse.

É bastante comum encontrar os brechós em locais físicos, mas nos últimos anos mais ainda, também presente nas redes sociais. Com as possibilidades que os meios digitais oferecem, qualquer pessoa pode vender itens online. Os brechós também aderiram esses meios para divulgação dos produtos, para fortalecer-se como negócio.

Clarisse menciona que acha as redes sociais importantes para o brechó e que o Instagram e o Facebook são a vitrine hoje. Além disso, o Brechó Vó Adelaide vai lançar um site, o que auxiliará nas vendas para outras cidades. “A questão da situação da pandemia nos mostrou ainda mais a força que tem as redes sociais, e que há essa venda distante, tanto dentro da cidade como em outros lugares. Já tínhamos enviado coisas para outras cidades, mas muito esporádico. E agora, com a pandemia, já fiz bem mais entregas para outras cidades e isso também vem motivando a ideia do site” explica.

Com o auxílio das tecnologias, é muito mais fácil o cliente ver os itens e saber informações, inclusive o preço. O Instagram, por exemplo, tornou-se como uma vitrine virtual para as lojas. Ali, facilmente os usuários conseguem ver os itens e interagir. Para os vendedores, é uma ótima opção, pois as peças podem ser vendidas rapidamente, muitos em até um dia.

(*) Valéria Auzani é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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