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SAÚDE. Quem é o médico cubano que vai começar o seu trabalho em Santa Maria, no ESF da Vila Maringá

Pons: especialização de 3 anos, após 6 de curso. Cubano veio pelo “Mais Médicos”
Pons: especialização de 3 anos, após 6 de curso. Cubano veio pelo “Mais Médicos”

Carlos Pons está na cidade desde quinta. Já na sexta foi conhecer (além de outros postos de atendimento público) o seu local de trabalho, na Vila Maringá. Mas, quem é esse cubano que vêm a Santa Maria através do programa “Mais Médicos”?

Ele conta que seu curso de graduação durou seis anos e a especialização (similar à residência médica, no Brasil) em mais três. Ok, ok, ok. Mas o que significa tudo isso, mais exatamente? Uma boa maneira de saber é ler o material que o jornal A Razão está publicando neste final de semana. A reportagem é de Gabriela Perufo, com foto de Deivid Dutra. Acompanhe:

De Cuba para o Brasil: para ajudar a saúde

“A gente ouve falar que vocês precisam, que a população brasileira carece de muitos médicos”. Esta frase foi dita por Carlos Alberto Pons, o primeiro médico do programa Mais Médicos a atuar em Santa Maria, ao explicar os motivos que o trouxeram ao Brasil. “Cuba forma muitos médicos, e o governo brasileiro acordou com Cuba, nos trazendo até aqui para ajudar a melhorar a qualidade da saúde pública”, completa o médico cubano.

Aos 38 anos de idade, Carlos é formado em medicina pela Universidade de Ciências Médicas Carlos J Finlay, em Camaguey, em Cuba. Graduado em 1998, ele fez sua especialização em Medicina Geral Integral, na Venezuela. Toda experiência profissional do médico é na área de saúde pública: por sete anos e meio ele atuou em Cuba e por mais sete anos e meio na Venezuela.

O médico deve começar a atuar no posto de saúde da Maringá, região Leste da cidade. Na sexta-feira, ele conheceu o local e outras unidades de atendimento de Santa Maria. Ele não sabe exatamente que dia inicia os atendimentos, mas diz estar ansioso para começar. “É emocionante trabalhar com outras pessoas de outros lugares, em outro idioma. Acredito que, aos poucos, meu português seja aperfeiçoado, mas me comunico bem. Em Cuba eu trabalhei na medicina do turismo, fiz atendimentos em inglês e francês. É preciso compreender o que o paciente fala que sente assim como fazer as prescrições no idioma dele”, explica…”

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10 Comentários

  1. @aranhanegra “sob a pena de cair em descrédito”. Cairá a pena do descredito sobre a minha cabeça,aranha? Esse programa a que me refiro foi criado há algum tempo, para dar guarida aos companheiros cubanos. E fazer um carinho ao mui amáveis ,democráticos e queridos chefetes da ilha. Explicar? Eu ,explicar , porque estou “acusando”. Tudo o que já li a respeito desse processo da vinda dos médicos e como essa gestão municipal trata a questão da saúde me permite escrever isso.Se vc quer me imputar descrédito; to nem aí!

  2. @Peter
    “através de programa-nebuloso do governo federal”
    Explique com mais clareza, suas colocações, Peter, quem acusa é quem deve provar.
    Sob a pena de cair em descredito, colocar inverdades.

  3. 38 anos de idade, formado faz 15 anos, 3 anos de especialização, 7 anos em Cuba, 7 na Venezuela…

    Algumas contas não fecham, mas tudo bem, formou-se com 23 anos, então entrou com 17 anos.. estudou 6 anos. Idade que todo jovem brasileiro TAMBEM quer entrar, mas enfrenta vestibular e vestibular.
    Queria o modelo cubando de ensino, com oportunidade a todos de cursarem e depois poderem exercer aqui e fora.

    Dos 7 anos em Cuba, 3 na especialização e 4 na labuta pura… deve ser isto…

  4. é bem mais cômodo para os gestores municipais trazerem para cá um médico oferecido por Cuba, através de programa-nebuloso do governo federal.E parte do sofrido povo aplaude essa iniciativa.Esse profissional(ou Cuba)vai ganhar mais do que seus pares santamarienses. Nenhum trabalhador da área da saúde,aqui em Santa Maria, por mais qualificado que seja, vai ganhar 10 conto em fim de carreira. E isso ocorre por falta de discussão séria a respeito dum plano de carreira prá lá de anacrônico e absolutamente desmotivador. Mas enquanto tiver cubanos tipo exportação, vamos levando…com a barriga.Of course

  5. Patricia tu deves ter um bom plano de saúde ou grana para pagar um médico particular,não deves conhecer a realidade das unidades de saúde dos bairros de Santa Maria,nem deves ler jornal pois saberia a precariedade da falta de médico nas unidades.Que o médico Carlos Alberto seja bem vindo a nossa cidade pois a nossa população precisa de cuidados,esperamos ansiosos pelos outros médicos.

  6. Pessoal!A vinda de um médico capacitado para trabalhar com saúde pública e comunitária é muito importante. Ao menos enquanto nossos cursos de medicina e a classe permanecer majoritariamente elitista, centrista e valorizando apenas a Alta Complexidade, ou seja, no modelo hospitalocêntrico. Nas minhas andanças vejo “beicinhos”, braços cruzados e “costas viradas” para a população em vulnerabilidade social. E enquanto existe esse suposto boicote à atenção primária e saúde da família, as pessoas ainda sim existem e vão levando suas vidas, apesar das enormes dificuldades. Eu penso que a classe médica precisa se misturar, trabalhar em equipe, participar das reuniões de equipe, se permitir afetar-se pela vida do outro. O trabalho vivo em saúde impõe um trabalho sobre si por parte do profissional, e isso na graduação promovendo mudanças no instituído tenhamos alguns efeitos positivos. Eu sonho com o dia em que tenhamos a medicina participando da residência multiprofissional do SUS, se abrindo para a experimentação, que passemos juntos de uma lógica de produção de procedimentos para a produção do cuidado nos territórios de vida das pessoas. Se você acha que a complexidade está apenas na necessidade de tecnologias, experimenta transitar pelos territórios de vida, o bicho pega e nos tira de nossa zona de conforto e da colagem que fazemos a nossa “identidade” profissional. As vezes é preciso abrir a vida para melhores encontros, para nos tornarmos outros, por que não um devir-artista nos médicos também? “As grandes paisagens têm todas elas um caráter visionário. A visão é o que do invisível se torna visível… A paisagem é invisível porque quanto mais a conquistamos, mais nela nos perdemos… Sonhamos em pleno dia e com os olhos abertos. Somos furtados ao mundo objetivo, mas também a nós mesmos. É o sentir… Acredito no desenvolvimento lógico do que vemos e sentimos através do estudo; os procedimentos, para nós, não passam de simples meios de levar o público a sentir o que nós mesmos sentimos e de sermos aceitos…” (Paul Cézanne, Artista Francês)

  7. Sou trabalhadora nesta unidade,estamos bem felizes com a chegada do doutor,e respondendo a Patricia ,que fez o comentário,desde quando Santa Maria não tem médico,tem e muitos ,mas vendo alguns acadêmicos que por aqui passaram ,não tem quem queira trabalhar com saúde pública…
    seja bem vindo doutor ,independente de sua nacionalidade!!

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