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CULTURA. Série de ‘ficção científica’ escrita por um docente da UFSM estreia em plataforma de streaming

Do site institucional da UFSM, com imagem de Reprodução

Desde 2014, o professor do Departamento de Letras Clássicas da UFSM e pesquisador do Laboratório Corpus Enéias Tavares tem se dedicado ao mundo da literatura fantástica, das ações transmídia e de ações de extensão de alcance local, regional e nacional. Com dois romances solo no currículo – A Lição de Anatomia do Temível Dr. Louison e Juca Piram Marcado para Morrer – e outros projetos em parceria – como Guanabara Real, Matrimônio de Céu e Inferno e Fantástico Brasileiro) – em 2017 Tavares uniu-se a Felipe Reis e a produtora Cine Kings de São Paulo para produzirem a série A Todo Vapor!, série live action em oito episódios que chega à plataforma Amazon Prime Vídeo neste mês, com distribuição da O2 Play.

No enredo – que faz um mash up com os personagens da literatura clássica que hoje encontram-se me domínio público, elemento que caracteriza o universo de Brasiliana Steampunk, o guarda-chuva que engloba muitas das criações de Tavares – os investigadores Juca Pirama (criado por Gonçalves Dias) e Capitu (criada por Machado de Assis) vão até Vila Antiga dos Astrônomos, no interior de São Paulo, para investigar uma série de crimes misteriosos. Lá dão de cara outros célebres personagens como Aurélia Camargo (criada por José de Alencar), Leonardo Pataca (criado por Manuel Antônio de Almeida), Sergio Pompeu e Bento Alves (criados por Raul Pompeia), Vitória Acauã (criada por Inglês de Souza), Eugênio Guimarães (criado por Bernardo Guimarães) e Doutor Benignus (criado por Emílio Augusto Zaluar), entre outros. Interpretados respectivamente por Felipe Reis, Thais Barbeiro, Luciana Caruso, Antonio Destro, Pedro Passari, Claudio Bruno, Pamela Otero, Alessandro Imperador e Luiz Carlos Bahia, todos esses personagens ganham versões steampunks nas mãos de Enéias Tavares e Felipe Reis, este assinando também como diretor e montador.

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Bruna Aiiso, atriz que interpreta a inédita Nioko Takeda, afirma que uma das razões de ter participado do projeto foi a “originalidade da trama e a proposta da série, com os personagens da literatura em um universo fantástico, além das locações onde foram rodadas as cenas, que aproveitaram muito bem os cenários do interior de São Paulo, enfatizando sua beleza e diversidade”. Já Claudio Bruno, que dá vida a uma dos heróis do romance clássico O Ateneu, que na série tornou-se um espécie de Indiana Jones tupiniquim, menciona que “o mais importante desse projeto foi a união das pessoas envolvidas e ver que sonhos ainda podem se tornar realidade no nosso mundo. Achei ousada a ideia do Enéias Tavares em resgatar todos os personagens da literatura brasileira e juntá-los a esse cenário retrofuturista e me admirei com a coragem e energia de Felipe Reis em produzir e laçar esse monstro que é A Todo Vapor!”

Produzida de forma independente, com co-produção de empresas como Estúdio Tesis, Blues Content e Anim All Imagem Sintética e apoio da produtora transmídia Grupo Epic, do portal CosmoNerd, da Jambô Editora e da Universidade Federal de Santa Maria, com destaque à direção do Centro de Artes e Letras e da coordenação da UFSM Silveira Martins, a série exigiu 36 diárias e três anos de produção, entre roteiro e concepts, filmagens e pós-produção, reta final na qual os efeitos especiais, trilha sonora inédita e colorização foram finalizados. Para Felipe Reis, esse é o primeiro projeto de muitos: “Fizemos essa 1˚ temporada na garra, para conseguirmos produzir a 2˚ da forma como sonhamos, sem as limitações e os desafios de uma produção independente. Quanto ao futuro, já temos dois possíveis caminhos bem desenvolvidos para uma segunda temporada e arcos para mais três”.

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