COLUNA OBSERVATÓRIO. A diferença, se existe, é que ninguém sabe quem concorre

Não custa lembrar

Em 17 de julho de 2004:

“A toda… Está certo: o custo da campanha será elevadíssimo, dizem todos. Mas, de um jeito ou de outro, o dinheiro está surgindo. Ou, pelo menos, os gastos já são feitos. É o caso específico das candidaturas majoritárias. Com a exceção óbvia de Alda Olivier e do PSTU, que não têm mesmo recursos financeiros… todos os demais já produzem cenas e mais cenas a serem exibidas no horário eleitoral gratuito. E o mais curioso é que, como bem sabem aqueles que lidam com comunicação, boa parte do que é gravado agora talvez não vá ao ar mais adiante. Um desperdício “necessário”, provavelmente dirão.”

Hoje:

Já se passaram sete anos exatos. E ainda faltam 15 meses para o pleito e pouco mais de um ano para o início da campanha eleitoral pelo rádio e televisão. É verdade que, então, já se estava “na bica” para o início do trololó, mas não é menos verdade que as agremiações pensam estrategicamente. Daí porque, não é bom duvidar, logo logo será possível perceber equipes gravando aqui e ali. Sim, como diz o ditado, “Deus ajuda a quem cedo madruga”. O que difere, meeeesmo, aquela campanha desta é que, agora, tirante o candidato a reeleição, ninguém sabe quem irá concorrer. Ou, se sabe, não conta pra ninguém.