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O pai do ano – por Bianca Zasso

foto biancaNo último domingo, muitos filhos viajaram quilômetros, carregaram presentes bacanas e correram para os braços aconchegantes de…seus pais. A publicidade enaltece que o segundo domingo de maio é dia de ficar ao lado de senhoras simpáticas ou jovens moças descoladas. Mas muita gente entrega pacotes e carinhos sem ter fim para homens corajosos que trocaram o futebol pelas fraldas e o chopp com amigos pela lição de casa. Pais que criam sozinhos seus filhos, pelos mais variados motivos, são mais comuns do que se imagina, mas o tradicional continua apresentar para o mundo uma família completa, com pai, mãe e filhos, nesta ordem.

Só que os tempos mudaram, ao que parece. Pelo menos no mundo da animação. A Pixar, a produtora mais lembrada do gênero, trouxe para as telas sua primeira protagonista feminina em Valente. Já a Dreamworks (da qual um dos sócios é um tal de Steven Spielberg) resolveu apresentar um pai solteiro um tanto quando exótico.

Meu malvado favorito narra a trajetória de Gru, um homem de sotaque carregado que quer se tornar o maior vilão da história. Só que isso só irá acontecer se ele roubar a lua.

Na busca da concretização de seu plano, ele conta com a ajuda do cientista rabugento Nefario e dos Minions, seres amarelos que trabalham na construção das máquinas malucas que Gru cria para executar suas maldades.

Mas uma máquina ele não consegue criar: um raio encolhedor criado por Vetor, o então maior vilão do mundo. Para roubar o tal aparelho, Gru resolve adotar temporariamente três irmãs, Margo, Agnes e Edith e usá-las como isca. Tudo estaria perfeito não fosse um tal sentimento que em nada agrada os vilões das telas e da realidade. As três meninas conquistam o coração de Gru, que começa a perder o interesse na maldade e em seu objetivo.

Meu malvado favorito tem humor, ótimas sacadas, cenas inteligentes e uma trilha sonora muito bacana. Além, é claro, de personagens bem construídos como só uma boa animação pode garantir. Aliás, queridos adultos, pais, tios, dindos e afins, não menosprezem este gênero. Não tratem como “desenho” ou filme de criança. Dá tanto ou mais trabalho que uma produção com atores de carne e osso. Mas acredite: tem boas histórias. Coisa que muito “filme de gente grande” passa longe de apresentar.

Meu malvado favorito (Despicable me)

Ano: 2010

Direção: Chris Renaud e Pierre Coffin

Disponível em DVD e Blu-ray

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