PorAndriele Hoffmann da Cruz / Especial para o Site (*)
O mês do Natal e das comemorações de final de ano já iniciou e, junto deste período, algumas mudanças – quando o assunto é consumo – estão por vir. O ano de 2020, mesmo considerando uma crise econômica vinda de 2019, parecia promissor para os varejistas. Porém, a pandemia gerada pelo coronavírus desestabilizou de forma drástica o comércio e, consequentemente, a economia nacional.
Mas nem tudo esteve perdido, apesar do cenário de crise e com poucas opções de atendimento ao consumidor, o comércio varejista se reinventou para satisfazer as demandas e não fechar as portas: vendas online, tele-entrega, pegue e leve, pagamentos por depósito ou transferência, entre outras opções.
E agora? O que esperar dos consumidores neste mês de natal? Como será o consumo, considerando que ainda se vive em cenário de pandemia? Lilian Dias Streb, estudante e empreendedora do ramo alimentício, conta que se sente financeiramente afetada pela pandemia e que suas compras de Natal este ano não serão como nos anos anteriores em que presenteava amigos próximos e familiares. “Esse ano vou ter que mudar e comprar apenas umas lembrancinhas, bem simbólico mesmo, só para não deixar passar em branco. É uma forma de demonstrar carinho”, explica Lilian.
Quando o assunto é consumo, são variadas as formas de se adquirir um produto ou serviço. As compras online, principalmente em tempos de pandemia, têm sido uma opção eficaz para atender os consumidores que buscam economizar mas, além de tudo, se proteger. “Minhas compras serão totalmente online. Tudo pela internet e tentando achar o menor valor possível. A pandemia também mudou a forma de pensar, então não deixa de ser uma forma de se proteger”, explica Daniel de Lima, analista de sistemas em Santa Maria, que relatou que as compras natalinas não diminuirá, apenas será de forma virtual.
Algumas empresas locais estão conscientes que, devido à pandemia e suas consequências, não haverá um consumo desenfreado neste final de ano. “Estamos vivendo um ano atípico, com menos eventos que nos anos anteriores, e também no qual muitas pessoas perderam seus empregos ou tiveram diminuição de renda, por isso, obviamente se sabe que o fluxo de compras não será como em anos anteriores”, afirma Marilice Daronco, coordenadora de comunicação e marketing das lojas Eny de Santa Maria. Mas ainda existe otimismo que será um período, pelo menos, com melhores números de vendas comparado aos meses anteriores.“Sabemos que houve uma aproximação entre as famílias pelo período da quarentena, que muitas pessoas tentarão demonstrar seu carinho com presentes”, finaliza Marilise.
Marli Rigo, presidente do CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Santa Maria, afirma que o comércio está se reinventando para atender as demandas do novo consumidor e, que por a pandemia gerar mudanças frequentes no comércio, não existe uma previsão de como serão as vendas neste final de ano. Aos consumidores, a presidente faz um apelo. “quem é daqui, consuma daqui. Nós temos uma renda mensal que entra nas contas do funcionalismo de todas as esferas. No momento que nosso consumidor investir na nossa cidade, a gente vai sentir o progresso de fato”, finaliza a presidente.
(*) Andriele Hoffmann da Cruz é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site
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