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IMPRENSA. RBS e entidades repudiam agressão de bolsonaristas a repórteres, durante ato pró-ditadura

Durante manifestação no domingo, 19, em Porto Alegre, o fotógrafo Jefferson Botega registrou agressão de bolsonarista a uma mulher

Do portal especializado Coletiva.Net, com Acréscimo Claudemiriano e foto de Jefferson Botega

Em um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro e de uma intervenção militar, um grupo de manifestantes se reuniu no Centro Histórico de Porto Alegre neste domingo, 19, e, durante socos e pontapés desferidos contra pessoas que repudiavam o chefe do Executivo, o grupo também agrediu jornalistas e cerceou o trabalho da imprensa. Na ocasião, o repórter Fábio Schaffner e o fotógrafo Jefferson Botega, ambos do Grupo RBS, foram atacados.

Ao Coletiva.net, a Comunicação do Grupo RBS explicou que apenas a empresa se manifestaria sobre o caso. Ao portal, enviou a seguinte nota: “O Grupo RBS lamenta e condena toda e qualquer ameaça ou ataque à liberdade de imprensa ou à integridade de seus jornalistas”. Em sua conta no Facebook, porém, Botega escreveu: “Seguirei documentando e registrando a história”.

Entidades também se posicionaram, repudiando a agressão. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), através do seu presidente, Luiz Adolfo Lino de Souza, condenou a atitude dos manifestantes. Na nota da entidade, consta a seguinte frase: “Um pequeno grupo, com propostas que ferem à Constituição Federal, agride a democracia ao intimidar a imprensa no justo momento em que a população brasileira tanto precisa do jornalismo”. O documento completo pode ser conferido AQUI.

Em nota conjunta, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirmam que denunciam e repudiam a agressão sofrida pelos profissionais e o cerceamento do trabalho da imprensa. No documento, as entidades destacam: “A ação ocorrida em Porto Alegre, contra jornalistas que atuavam em pleno período de pandemia e confusão política, representa uma tentativa de intimidação à atividade profissional, que não aceitaremos. Também repudiamos manifestações que pedem a volta do regime militar e o ataque à democracia e nos solidarizamos com as demais vítimas da agressão”. O texto completo pode ser lido AQUI.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

ACRÉSCIMO CLAUDEMIRIANO: Em Santa Maria, na tarde de domingo, também sofreram hostilidades jornalistas do Diário de Santa Maria. Repórter e fotógrafo que cobriam o ato antidemocrático em frente à 6ª Brigada foram ofendidos e retirados do local por bolsonaristas que não sabem conviver com o contraditório – próprio dos regimes democráticos – e desrespeitam profissionais de imprensa.

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