Por Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil
O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, reuniu-se nesta quarta-feira (20), por meio de videoconferência, com os ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, da Agricultura, Teresa Cristina, e das Comunicações, Fábio Faria, para discutir o atraso no envio de insumos farmacêuticos a para produção de vacinas contra a covid-19 no Brasil. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA), usado para a produção do imunizante da AstraZeneca, é fornecido pela China e, no momento, está retido em uma empresa do país asiático.
Sem o produto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fabricará as vacinas no Brasil, teve que adiar para março a entrega das primeiras doses, que estavam previstas para o mês que vem.
Problema semelhante vem sendo enfrentado pelo Instituto Butantan, que produz a vacina CoronaVac e também depende da importação do IFA da China.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação, vinculada ao Ministério das Comunicações, informou que o governo brasileiro vem mantendo negociações com o governo chinês para solucionar o impasse.
“O governo federal vem tratando com seriedade todas as questões referentes ao fornecimento de insumos farmacêuticos para produção de vacinas (IFA). O Ministério das Relações Exteriores, por meio da embaixada do Brasil em Pequim, tem mantido negociações com o Governo da China. Outros ministros do governo federal têm conversado com o embaixador Yang Wanming. No dia de hoje, foi realizada com o embaixador, uma conferência telefônica com participação dos ministros da Saúde, da Agricultura e das Comunicações. Ressalta-se que o Governo Federal é o único interlocutor oficial com o governo chinês”.
A Embaixada da China no Brasil também comentou, em postagem nas redes sociais, a reunião do embaixador com os ministros brasileiros. “Conversaram sobre a cooperação antiepidêmica e de vacinas entre os dois países. A China continuará unida ao Brasil no combate à pandemia para superar em conjunto os desafios colocados pela pandemia.”
O Emb. Yang Wanming se reuniu hoje com o Min. Eduardo Pazuello @minsaude por videoconferência. Conversaram sobre a cooperação antiepidêmica e de vacinas entre os 2 países. A 🇨🇳 continuará unida ao🇧🇷 no combate à pandemia p/ superar em conjunto os desafios colocados pela pandemia.
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) January 20, 2021
A sacanagem da ‘noticia’ é que parece que a pandemia só acontece no Brasil e é o único pais atrás do produto. Ou que a China não quer entregar por birra ou, ainda, tem uma capacidade infinita de produzir o ingrediente.
O que leva a pergunta, por que o Brasil não tem biotecnologia para resolver o problema, por que depende da China? Porque é um pais pobre (embora alguns digam que é ‘rico’ para que não lhes falte recursos) e quer resolver todo problema ao mesmo tempo. Vide pesquisa nas IFES. Pais precisa de tantos doutores em direito, jornalismo, etc. ? Gente ‘pesquisando’ a TV Campus, a TVE, o Galpão Criolo, o discurso sandinista na Nicarágua e por ai vai. Assuntos inéditos porque de tão específicos se tornam totalmente irrelevantes. Papel para ficar juntando poeira nas prateleiras. Nesta parte vem algum imbecil dizer que ‘é um ataque a instituição academica’. Não, embora não seja difícil de compreender, é a defesa da qualidade do emprego de dinheiro publico.
Por partes como diria o esquartejador. ‘O IFA é o ingrediente que provoca a resposta imunológica no organismo das pessoas para que, quando o corpo entrar em contato com o vírus selvagem, o indivíduo não adoeça gravemente.’ Ou seja, é o vírus atenuado no caso da Coronavacfoiprobrejo ou o vírus que causa resfriado nos chipanzés modificado geneticamente para ficar semelhante ao Covid.
É a fórmula da Coca-Cola, sem ela, só misturando açúcar, agua e gás carbônico não rola.