Coluna Observatório: a seção Não custa lembrar
As voltas que o mundo dá. E nem tudo muda
Em 5 de maio de 2001:
Cézar Schirmer ou Paulo Odone. Um deles será eleito neste domingo presidente do PMDB gaúcho. O primeiro tem o apoio de Eliseu Padilha e Pedro Simon. O segundo, o de Antônio Britto e José Fogaça. O deputado federal está sendo vinculado, embora busque fugir disso, à direção nacional do Partido. O deputado estadual praticamente atrela sua gestão a uma eventual candidatura futura de Antônio Britto ao Piratini. Em circunstâncias normais, tudo bem. Afinal, é sobretudo do debate de idéias que se forja uma agremiação política. A questão toda é que nada ocorreu dentro da normalidade. Foi uma campanha baseada na agressão.
Hoje:
Faz exatamente quatro anos e meio que a coluna, sob o título PMDB, o brete e suas opções, publicou a nota da qual foi extraído (o lado) o primeiro parágrafo. Daquele pleito em diante, nunca mais o PMDB se entendeu. Mas há algumas curiosidades. A primeira é que Odone, Britto e Fogaça se mandaram e tomaram conta do PPS, então inexpressivo no Sul. E Schirmer, curiosamente, agora é adversário de Padilha – o que pode sugerir ter sido aquela uma aliança de ocasião. Em Santa Maria? Bem, aqui Schirmer manda e não pede. Ou alguém acha que Tubias tem suficiente cacife para se impor como liderança autônoma a do deputado?
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