KISS NA JUSTIÇA. Defesa de Kiko, como as demais, poderá indicar até 48 sobreviventes para ser ouvidos
Atenção: essa medida não é apenas para a defesa de Elissandro Spohr, o Kiko, mas de todos os demais representantes dos réus. Apenas que, como ele não indicou, ganhou um prazo, não superior a cinco dias, para faze-lo.
Aliás, os depoimentos na Justiça começarão no próximo dia 26, como determinou o juiz do processo, Ulysses Fonseca Louzada. Até lá, imagina-se, já haverá uma definição do Tribunal de Justiça do Estado, acerca de um eventual processo criminal contra o prefeito Cezar Schirmer – dando tempo, portanto, para os inevitáveis recursos que poderão retardar qualquer julgamento.
Especificamente sobre a possibilidade aberta à defesa de Kiko, e também outras informações, inclusive o calendário de depoimentos, confira material originalmente publicado no portal Terra. O texto e a foto são de Luiz Roese. A seguir:
“Juiz dá 5 dias para defesa de Kiko indicar testemunhas da Kiss
O juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, abriu prazo de cinco dias para que a defesa de um dos sócios da Kiss, Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, indique os nomes dos sobreviventes do incêndio na boate Kiss, ocorrido em dia 27 de janeiro deste ano, a serem ouvidos, tendo como número máximo de 48. “Considerando que a defesa de Elissandro foi a única que não arrolou as vítimas que deseja ouvir, prudente a abertura de prazo para que o faça, em atenção ao princípio da ampla defesa. Então, o rol de vítimas não depende de ratificação ou retificação pelo Órgão Ministerial, mas apenas de eventual acréscimo a ser proposto pelo próprio embargante”, afirmou o magistrado.
Na semana passada, Louzada definiu as datas e horários das audiências em que serão ouvidas 60 vítimas da tragédia. Os depoimentos ocorrerão nos dias 26, 27 e 28 deste mês e nos dias 9 e 10 de julho. As oitivas serão colhidas das 10h às 11h30 e das 13h30 às 17h30, com exceção do último dia, quando serão realizados das 14h às 17h30.
Os réus Elton Cristiano Uroda e Volmir Astor Panzer, que responderão pelo crime de falso testemunho em processo judicial separado, também entraram com recursos solicitando esclarecimentos a respeito da cisão do processo. Segundo Louzada, a determinação, que também atinge Gerson da Rosa Pereira e Renan Severo Berleze (acusados de cometer fraude processual), permitirá a concentração das provas de cada delito em autos separados…”
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