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ELEIÇÕES 2022. Ainda é tímido, mas já existe debate sobre candidatos à Assembleia. Confira dois casos

Em 2018, a cidade elegeu dois deputados. Hoje três, com Fantinel assumindo

Carla Kowalski, do Cidadania: “ainda não temos uma decisão a respeito, mas é certo que não vamos nos omitir”. E Paulo Ricardo Pedroso, do PSB: consulta às bases e à Executiva Estadual do partido e a decisão de, sim, concorrer à Assembleia (fotos Divulgação)

Por Claudemir Pereira

Se aproxima o pleito de 2022 e, pandemia a parte, os partidos já articulam seus candidatos proporcionais. A cidade, há três anos, elegeu um deputado federal, o petista Paulo Pimenta. Trata-se de assunto para outra hora. Neste momento, aqui se trata da Assembleia Legislativa.

Em 2018, a cidade obteve duas vagas no parlamento estadual, conquistadas pelo petista Valdeci Oliveira e pelo novista Giuseppe Riesgo. Agora, são três, por conta da assunção do então suplente emedebista Roberto Fantinel.

Os três, por sinal, devem concorrer a novo mandato em 2022. Ainda que Valdeci garanta estar na lida, há quem pense em dificuldades de natureza legal para se apresentar outra vez. Mas isso é assunto para depois, dizem todos.

E quem mais? Os maiores partidos ainda debatem muito e em próximas ocasiões o assunto voltará ao site. Mas há movimentos nas siglas médias que podem ser bastante interessantes. Aqui estão dois exemplos.

No PSB, o vereador Paulo Ricardo Pedroso, como declarou seu assessor Kleber Colvero, em contato com o Site, “tirou uma posição e, depois de consultar as bases e a Executiva Estadual do PSB, chegou a conclusão de que será deputado estadual em 2022”. E acrescentou, “mesmo que Fabiano Pereira (presidente local da sigla) seja um postulante ao mesmo cargo”. Enfim, pelo que se percebe, os socialistas poderão (se nada mudar) ter até dois nomes locais à Assembleia.

Outro partido que tem até dois nomes possíveis para concorrer, ainda discute a possibilidade. É o caso do Cidadania, que concorreu à Prefeitura ano passado com a dobradinha Evandro Behr e Carla Kowalski. Mas não há definição, ainda. Ah, leia a lista mais abaixo e talvez se tenha alguma ideia do que pooode estar acontecendo.

Enquanto isso, fique-se com o que diz Carla, em entrevista ao editor, na página que ele assina no final de semana, no Diário: “Ainda não temos uma decisão a respeito, mas é certo que não vamos nos omitir. E se o partido entender que é adequado, teremos candidaturas ao parlamento estadual e federal. No entanto, agora a prioridade  é a superação da pandemia e seus efeitos na cidade. No tempo certo, voltaremos a nos reunir e discutir nossa missão nas próximas eleições”

A seguir, para futura comparação, você tem quem de Santa Maria concorreu em 2018. E as votações obtidas aqui e no total. São 17 nomes, além de um 18º, depois considerado inelegível. Acompanhe:

Candidato – Votos em SM – Votação Geral

Valdeci Oliveira (PT) – 34.800 – 57.840 – Eleito

Giuseppe Riesgo (NOVO) – 7.763 -16.224 – Eleito

Fabiano Pereira (PSB) – 7.018 – 20.926

Jader Maretoli (PRB) – 4.784 – 7.831

Luiz Carlos Fort (PR) – 4.396 – 6.228

Beto Fantinel (MDB) – 3.443 – 29.753

Eloi Garay (PSL) – 2.475 – 5.909

Luci Duartes (PDT) – 2.421 – 3.350

Alice Carvalho (PSOL) – 2.338 – 6.701

João Chaves (PSDB)  – 2.265 – 2.841

Jorge Trindade (REDE) – 2.211 – 2.630

Adão Lemos (PODE) – 1.800 – 2.144

Jacques Eskenazi (NOVO) – 1.746 – 3.522

João Kaus (MDB) -1.427 – 2.011

Vinicius Brasil (PSOL) 648 – 1.013

Moacir Alves (PROS) 699 – 976

Luciano Villa (PV) 527 – 683

Observação: Marion Mortari(PSD) concorreu subjudice. Depois, a pretensão foi descartada, pois ele era mesmo inelegível, e seus votos – independente de quantos tenham sido – não foram computados.

CURIOSIDADE – Em 2018, 14.544 votos de santa-marienses ajudaram a eleger seis deputados estaduais que, afora atuarem no interior de seus partidos, o que não é desprezível, que se diga, não têm vínculo maior com a cidade. Até a apoiam, em alguns de seus pleitos, mas não se pode dizer que sejam “de Santa Maria”.

Atenção: isso não é uma crítica a eles, que merecem o respeito pela conquista eleitoral, mas aos partidos santa-marienses, que não criam novos nomes ou negligenciam os que existem e até concorreram, na mesma eleição.

Ah, na relação dos mais votados na cidade (entre parênteses, o numero de votos conquistados aqui) estão os deputados estaduais eleitos Tenente Coronel Zucco/PSL (6.425), Ruy Irigaray/PSL (2.593),  Sergio Peres/PRB – hoje Republicanos (1.808), Juliana Brizola/PDT (1.272), Any Ortiz/PPS – hoje Cidadania (1.224) e Franciane Bayer/PSB (1.222).

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2 Comentários

  1. Paulo Ricardo teve pouco mais de 1000 votos para vereador. Muito longe. Kowalski concorreu como vice, não há como discriminar a votação. Seriam candidaturas para acumular recall e angariar votos para a legenda. Bisogno já fez isto sem muito efeito.

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