Do Site do Correio do Povo, com informações do Governo do Estado
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou, em live, no início da tarde desta quinta-feira, o início do processo da privatização da Corsan. A manifestação foi feita diante das mudanças do Marco Regulatório do Saneamento, aprovadas no Congresso Nacional.
Segundo o governador, o marco prevê metas para serviços de saneamento até 2033 e, o não atendimento, pode representar a quebra de contratos. Ele ponderou que a Corsan não tem condições de cumpri-los.
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“Leite avalia que população não tem informações suficientes para decidir sobre privatizações”, reportagem assinada por Flávia Bemfica, no site do jornal Correio do Povo (AQUI)
Leite reconheceu que mudou a sua posição em relação à privatização da companhia, na comparação com as declarações de quando era candidato ao governo do Estado. Em 2018, ele disse ser contrário à privatização.
Atualmente, dos 497 municípios gaúchos, 317 têm os serviços operados pela Corsan. Os outros 180 fazem a prestação de outras maneiras, como por autarquias e empresas privadas. “A privatização (da Corsan) não representará a perda do contrato”, afirmou Leite.
Com a desestatização da Corsan, o governo projeta:
• R$ 10 bilhões em investimentos, com universalidade de serviço de água e esgoto;
• Geração de empregos, dentro de um contexto de retomada econômica pós-Covid;
• Destravar potencial construtivo de regiões com limites de expansão, como no Litoral Norte;
• Suporte ao aumento do turismo em todo o estado, com mais abastecimento e esgoto;
• Ganhos de sustentabilidade, na medida em que melhora a proteção de mananciais;
• Diminuição do impacto de futuras estiagens, com um plano de segurança hídrica;
• Cada R$ 1 gasto em saneamento básico economiza R$ 4 em saúde (OMS);
• Impacto no IDH e na competitividade, com inclusão social e redução de desigualdade;
• Incentivo à tecnologia e à inovação.
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Dudu Vaselina, o impostor, quebrar promessa de campanha não é exatamente novidade. Como ele é um possível futuro candidato capaz de concorrer com o atual mandatário criticá-lo pode render a alcunha apelidosa de ‘cavalista’.
No governo Temer Corsan anunciou investimento de 129 milhões via recursos próprios (contrapartida), BNDES e CEF. Fabiano Pereira era secretário e a Corsan anunciou investimentos via financiamento da Caixa. No governo Schirmer por aqui idem. Se saiu algo do papel é outra história.
Pergunta que não quer calar, do ‘governo projeta’, o que é mentira e o que é verdade?