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Coluna Observatório. “Olha aquele carrão aí, de novo!!!”

“…ar condicionado digital e automático, aviso sonoro de chave na ignição, aviso sonoro de faróis acesos, banco traseiro bipartido, em couro, barras de proteção lateral, cd player para 6 cds no painel e 8 alto falantes, computador de bordo, conta giro, controles do rádio, ar condicionado e velocidade no volante, descansa braço no console central, descansa braço no banco traseiro, descansa pé do lado do motorista, desembaçador traseiro, direção hidráulica, encosto de cabeça ajustável, espelho cortesia com iluminação dos dois lados, espelho retrovisor elétrico, faróis de neblina, freio a disco nas 4 rodas com abs e ebd, brake-light, sistema anti-furto, piloto automático, relógio no painel, retrovisor interno eletrônico, retrovisores externos com desembaçador e luz de aproximação, rodas de liga leve aro 17, temporizador  do limpador do pára-brisa variável, transmissão automática de 5 velocidades, trava de segurança, trava elétrica das portas com controle remoto, volante em couro…”

 

O texto acima é parte de um documento, a que este colunista teve acesso, em que a Câmara de Vereadores pesquisa preço para a aquisição de um automóvel “modelo 2008”, fabricado em 2007, e que pretende, deduz-se, adquirir em setembro ou outubro.

 

O que chama a atenção, além do que já grifado por Observatório, são outras características sofisticadas do veículo, que é dos bem grandões: “motor 2.31, 16 válvulas, potência de 162 cv ou mais”.

 

Atenção: não há ilegalidade, nem mesmo anormalidade, no processo. No entanto, valem algumas conclusões claudemirianas, com o perdão antecipado pela impertinência.

Afinal, dando como correto que a Câmara precisa de um automóvel, ele tem que ser sobretudo seguro. Mas precisa ser tãããão luxuoso? Não seria o caso de, queeeem sabe, ser mais modesto, nesse momento em que os orçamentos estão todos apertados, tanto que nem há troco para pagar o atrasado dos edis que não se reelegeram?

 

Ok, ok, precisamos de um veículo para o Parlamento, mas ele precisa custar, segundo pesquisa feita pela coluna no mercado, entre R$ 90 mil (se for a gasolina) e R$ 150 mil (ser for a diesel?).

 

O assunto foi tema de nota publicada quinta no site www.claudemirpereira.com.br.  E foi respondida pela presidência da Câmara. Entre outras coisas, o esclarecimento indica a intenção do Legislativo de adquirir o veículo, mas não por R$ 150 mil – recurso não disponível. E também fala em que as especificações da consulta se devem à necessidade de segurança dos motoristas e passageiros. Ok, Ok. Ok.

 

Se você quiser ver as duas notas, inclusive a que contém a posição da Câmara, acesse www.claudemirpereira.com.br  e procure na quinta e na sexta-feira. Vai encontrar.

 

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