Coluna Observatório. Março, as perguntas e a erisipela
Decisões que Schirmer
tomará. Tudo que ele
não precisa é de crise
Na segunda-feira, Maiquel Rosauro informou, em reportagem exclusiva de A Razão, sobre a idéia de criação, pelo prefeito Cezar Schirmer, do Gabinete de Gestão Integrada (GGI)- responsável pela implantação da sempre prometida (e nunca cumprida) Guarda Municipal. O trabalho é coordenado pelo ex-presidente do PMDB e ex-delegado Luiz Eliton Cordenuzzi.
Dois dias depois, o jornal antecipava as possíveis mudanças a ser enviadas à Câmara, na forma de meia dúzia de projetos, resultando no novo organograma administrativo da Prefeitura. Confirma-se a extinção de várias pastas, cujas funções serão embutidas nas sobrantes, e a criação de outras. E também a geração de, quem sabe, duas fundações – uma dedicada ao Meio Ambiente, outra à Ação Social. Esta, um guarda-chuva para atividades que, por exemplo, hoje estão na alçada da secretaria de Assistência Social.
Num resumo simplório, é possível afirmar que o prefeito, nos próximos dias, terá que definir a ocupação de pelo menos três novos secretários, quem sabe dois presidentes de Fundação, além de no mínimo igual número de adjuntos, em cada um dos organismos. E é esse, exatamente o ponto.
Por conta do GGI (sigla inventada pelo repórter) e dessa dezena de cargos, há um nervosismo evidente se instalando entre os militantes graduados do consórcio de siglas governistas. Afinal, são as perguntas de março: quem vai ocupar esses postos? E quem será escanteado ou se sentir como tal? Tudo o que Schirmer não precisa agora é uma crise interna. Bem, é o que se imagina, ao menos. Mas que já tem gente com erisipela, ah, isso é verdade.
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