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REGIÃO. Com o apoio dos federais, Ministério resgata 15 trabalhadores escravizados em “extração de lenha”

Há alguns anos, e até agora sem a identificação dos escravizadores, operação semelhante já havia acontecido em Cacequi. Agora, de novo. Naquela cidade e também aqui mais perto, em Val de Serra, distrito de Júlio de Castilhos, operação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego e da Polícia Federal, resgatou trabalhadores em condições análogas à escravidão.

E outra vez  também não se sabe quem são os escravizadores, pois o MTE não os divulgou, como você confere na notícia publicada na versão online do jornal A Razão. A foto é de Divulgação/MTE. A seguir:

Condições de alojamento eram precárias, como constataram os auditores e a PF
Condições de alojamento eram precárias, como constataram os auditores e a PF

15 trabalhadores que estariam em regime de escravidão são resgatados na Região

Auditores fiscais do Trabalho (AFTs) da Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Santa Maria/RS resgataram 15 trabalhadores submetidos a condições análogas a de escravos durante fiscalização realizada no dia 19 de maio, com o apoio da Policia Federal.

Seis trabalhadores laboravam na extração de lenha de eucalipto em floresta localizada em Itapevi, zona rural de Cacequi-RS, e estavam  alojados na área de extração de lenha em dois barracos de tábuas e cobertos com lona plástica. Um terceiro abrigo era utilizado como local de preparo de alimentos. No local não havia disponibilidade de água, obrigando o grupo a buscar o recurso em propriedades vizinhas.

O procurador do proprietário foi contatado e notificado a interromper a atividade de extração de eucalipto, retirar os trabalhadores do local, encaminhá-los às suas residências e a comparecer ao Ministério do Trabalho e Emprego para ser notificado.

Outros nove trabalhadores foram encontrados na BR-158, em Val de Serra/RS, e também atuavam na extração de lenha. Durante a ação, os auditores detectaram diversas irregularidades, como: alojamento com péssimas condições de higiene; precária situação de alimentação, saúde e segurança, além de não contarem com registros na Carteira de Trabalho. 

De acordo com o coordenador da ação fiscal, auditor fiscal José Weyne Nunes, “não havia sanitários no local, nem fonte de  água próxima  ao  barraco. Com isso, a higiene do local, dos utensílios para o preparo dos alimentos e dos trabalhadores estava prejudicada”.

A equipe de fiscalização emitiu novas notificações, além de providenciar a imediata paralisação das atividades, o registro na carteira de trabalho, a rescisão do contrato e o requerimento do Seguro-Desemprego.”

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Um Comentário

  1. É brabo! Os covardes escravizadores continuarão "invisíveis" à sociedade e, no máximo, pagarão(???) multinhas pedagógicas.E os "senhores da lenha" seguirão desfrutando do prestigio social conferido aos empreendedores e geradores de emprego.

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