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ASSEMBLEIA. Deputados aprovam privatização da Corsan. Foram 33 votos favoráveis e 19 contrários

Proposta que trata da regionalização do saneamento ficou para mais adiante

Deputados discutem as emendas do projeto durante a sessão desta tarde, no Palácio Farroupilha (Foto Joel Vargas/Agência ALRS)

Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto assinado por Mauren Xavier e Flávia Simões

Os deputados estaduais aprovaram há pouco o projeto que prevê a privatização da Corsan. Por 33 votos favoráveis, 19 contrários e duas abstenções, a proposta permite que o Executivo encaminhe a venda de ações da companhia. Apesar da aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento deverá ser discutida nas próximas semanas. 

Ao longo da sessão, os deputados manifestaram calorosamente os seus posicionamentos, favoráveis e contrários. Parte das críticas foi direcionada ao governador Eduardo Leite (PSDB) e sua “quebra de promessa” estiveram presentes na fala de praticamente todos os parlamentares contrários. Na campanha eleitoral, Leite prometeu que não iria privatizar a Corsan. O deputado Edegar Pretto (PT) chegou a comparar o tucano com a presidência da República, afirmando que ele estaria “aproveitando o tempo para passar a boiada”. “Mentiu na campanha para se eleger sim. E nesse momento entrega sua palavra, sua política, à entendimentos sórdidos”, acusou Sofia Cavedon (PT). 

As alegações foram rebatidas pelos deputados Sérgio Turra e Marcus Vinicius, ambos do PP, que justificaram a mudança de posicionamento do governador ao fato de as “regras do jogo terem mudado”, ao se referirem ao Marco Legal do Saneamento. 

Para fortalecer a resistência, o deputado Tiago Simon (MDB), que não participaria da sessão em função da recente morte de seu irmão, Tomaz Simon, manifestou seu posicionamento. Ao chamar a condução do governo de “ilegítima”, por não atacar ao pedido dos prefeitos por mais tempo, Simon alegou “o governador João Dória (principal concorrente de Leite nas prévias do PSDB à presidência da República), está mostrando muito mais competência do que o governador Eduardo Leite”.

Do outro lado, parlamentares favoráveis à privatização reforçaram a justificativa do governo de que esse seria o único caminho para alcançar as metas previstas para 2033. “A Corsan tem a tarifa mais cara do Brasil. Cobra caro e não entrega o resultado e queremos deixar como está?”, indagou Mateus Wesp (PSDB). Para o deputado Giuseppe Riesgo (Novo), a companhia precisaria de um “choque de gestão que só a iniciativa privada poderia fazer” e, assim, conseguir “universalizar o serviço a partir da concorrência…”

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