Por Liciane Brun / Da Assessoria de Imprensa do Projeto
O despertar do sentimento de pertencimento é um instrumento de transformação coletivo e individual. Pertencimento e identidade: é SER.
Com esse objetivo, o projeto PertenSer, aprovado no edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, da fundação Marcopolo, busca despertar na juventude preta da periferia de Santa Maria o interesse pela sua história e o sentimento de pertencimento.
A iniciativa quer colocar adolescentes e jovens como indivíduos da sua própria jornada, sendo capazes de realizar sonhos, projetos, empreender, encontrar e ocupar o seu espaço. Para isso, irá promover cinco oficinas gratuitas que levam às populações excluídas oportunidades de transformação social.
Durante os meses de agosto e setembro, o local que acolherá essa caminhada de pertencimento através da arte e da cultura será a Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), localizada no Bairro Nova Santa Marta.
Os oficineiros escolhidos têm uma trajetória substancial neste sentido em Santa Maria, trabalhando para valorizar a cultura afro e o resgate do pertencimento. As oficinas são bens culturais e educacionais que proporcionam novas perspectivas de futuro, com ações que envolvem moda e arte, e que permitem o desenvolvimento das potencialidades, tanto na arte quanto na vida, estimulando o empreendedorismo e o empoderamento.
Para a produtora executiva do projeto, Deborá Evangelista, que também ministrará uma das oficinas, esse resgate é essencial para o estímulo aos jovens pretos e pardos:
– Esse projeto é composto por pessoas que tem sua africanidade muito estimulada, que estão aqui para juntas fazer com que outros jovens possam sentir a valorização da sua afrodescendência, valorizando tudo que é mais lindo na nossa cultura e tudo que é mais importante em valores civilizatórios africanos – comenta.
As inscrições para as oficinas abrem nesta segunda, dia 9, e podem ser feitas até dia 15 pelo e-mail [email protected], com o título INSCRIÇÕES + O NOME DA OFICINA. No e-mail, incluir o nome completo, RG e telefone de contato. As oficinas iniciam dia 16 de agosto.
OFICINAS:
Oficina de tranças afro – Com Paola Rosa Estreito
A ministrante desta oficina, especialista em cabelo afro e aluna do programa Viver Com Tranças, irá abordar os diferentes estilos e penteados com trança para o cabelo afro, promovendo o resgate da autoestima às crianças e adolescentes
Quando: nas segunda-feiras, das 14h às 17h
Encontros: dias 16, 23 e 30 de agosto e 6 de setembro
Turma: máximo 10 pessoas
Grafitti – Com Braziliano
Com a experiência do ministrante da oficina em desenhos que cultuam elementos africanos, o objetivo dessa oficina é estimular a arte por meio de desenho e grafite às crianças e adolescentes.
Quando: nas terças-feiras, das 14h às 18h
Encontros: dias 17, 24 e 31 de agosto e 15 de setembro
Turma: máximo 15 pessoas
(*) Inscrições devem ser feitas na Praça CEU
Empreender com a comida Afro – Com Lidiane Chaves Nascimento
Esta oficina prevê aulas de culinária, com o foco de pratos típicos da gastronomia afro promovendo o resgate da cultura negra através da comida e o estímulo ao empreendedorismo na área.
Quando: quartas-feiras
Encontros: Turma 1: dias 18 e 25 de agosto. Turma 2: 09 e 8 de setembro
Turma: 2 turmas de 10 pessoas
(*) Inscrições devem ser feitas na Praça CEU
Oficina de costura – Com Claudete Santos Rosa –
Mais um estímulo ao empreendedorismo, esta oficina propõe a criação de roupas focadas na indumentária africana e afro-brasileira, trabalhando como um resgate à essência e a cultura negra.
Quando: nas quintas-feiras, das 14h às 17h
Encontros: dias 19, 26 de agosto e 2 e 9 de setembro
Turma: máximo 10 pessoas
*Inscrições devem ser feitas na Praça CEU
Resgate, Valorização Cultural e Empoderamento – Com Deborá Evangelista
Quando: nas sexta-feiras, das 14h às 17h
Encontros: dias 20, 27 de agosto e 03 e 10 de setembro
Turma: máximo 20 pessoas
Nesta oficina, propõe-se o estímulo do reconhecimento do negro pela sua essência e a busca por ocupar seu espaço. Se dará por meio de sessões de bate-papo, em que se exercita a escuta e a fala, o resgate da ancestralidade e também o incentivo ao empreendedorismo na Cultura Negra.
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