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KISS. Ministério Público também vira alvo de protesto por Justiça. E é criado o “Movimento Mães de Janeiro”

Protesto teve características diferentes dos anteriores: em frente ao MP e em silêncio
Protesto teve características diferentes dos anteriores: em frente ao MP e em silêncio

kiss selo menorPelo menos duas novidades surgiram, nos últimos dias, na luta dos familiares das vítimas da tragédia, na sua incessante luta por Justiça. Uma é que, pela primeira vez acontece um ato de protesto tendo como alvo o Ministério Público. Outra é a criação de mais um grupo, oriundo dos que têm ligação direta com os que morreram no incêndio da Kiss: o Movimento Mães de Janeiro.

O nome escolhido, disse uma de suas criadoras, se deve ao fato ter sido janeiro o mês “em que nossas vidas acabaram, com a morte dos nossos filhos”. Sobre isso, e especialmente o que aconteceu na tarde passada, em frente ao prédio do Ministério Público, na zona sul da cidade, confira material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão. A reportagem (texto e fotos) é de Luiz Roese. A seguir:

Familiares de vítimas fazem protesto em frente ao MP

Ministério Público virou alvo, também
Ministério Público virou alvo, também

No início da tarde desta quarta-feira, familiares de vítimas da tragédia da boate Kiss fizeram um protesto silencioso em frente à sede do Ministério Público (MP) de Santa Maria (RS). Com faixa, banners e cartazes, eles resolveram manifestar sua indignação pela manifestação dos promotores pelo arquivamento do inquérito policial militar (IPM) em relação aos bombeiros que atuaram no combate ao fogo e no resgate das pessoas que estavam na casa noturna, na madrugada de 27 de janeiro.

“Nossa indignação é pelo trabalho do MP. Os bombeiros, no dia do incêndio, só estavam molhando e mandando a gurizada entrar para salvar os outros. Não levaram em consideração os depoimentos de vários jovens. Só consideraram o que um médico disse, que os jovens estavam violentos. O único trabalho competente do Ministério Público foi esculhambar o que a Polícia Civil fez”, desabafou Carina Mignon, que perdeu na tragédia a filha Thanise Garcia, de 18 anos.

A manifestação foi silenciosa. Nem mesmo quando os dois promotores responsáveis pela denúncia do caso à Justiça Militar, Joel Oliveira Dutra e César Augusto Pivetta Carlan, passaram, houve hostilidade. Eles não chegaram a falar com os manifestantes.

Quem também participou do protesto foi a sobrevivente Maria de Fátima Nascimento, que tinha ido à Kiss em 27 de janeiro para tentar conseguir um emprego. Acabou com várias sequelas e, atualmente, sem poder trabalhar, está passando por muitas dificuldades financeiras. “Vim prestar meu apoio aos familiares. Meus pais morreram há 11 anos, e sei o…”

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2 Comentários

  1. Meus parabéns agora sim estão protestando no lugar certo não depedrando o patrimonio publico como estava sendo feito, visto que quem acusa esta lã mesmo se foram tirados fora eles não tem culpa.

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