Decidida semana passada, a paralisação dos servidores técnico-administrativos começa nesta segunda-feira, atendendo a deliberação nacional da categoria. E é o último dos segmentos da UFSM a entrar em greve – depois dos professores, em 28 de maio, e estudantes, dias depois.
No entanto, nenhum dos movimentos paredistas alcança níveis significativos. Pelo menos até este momento. Todas as avaliações das lideranças da categoria não apontam para números. O que, supõe o editor, já revela que a adesão não chega a ser significativa. Até aqui, ao menos.
Docentes e servidores (os alunos, por decisão de assembleia, pararam em solidariedade aos professores, prioritariamente) se queixam das dificuldades de negociar com o governo. Que sequer os atende. Ao contrário, sob protesto dos grevistas, ANUNCIA que “só negocia com quem não estiver parado”.
Uma tentativa, na UFSM, de SUSPENDER o calendário escolar, não foi acolhida pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da instituição. O que não inibiu a decisão dos servidores, que prometem parar a Universidade já nesta segunda-feira, o que pode, se confirmado, fortalecer a greve dos docentes, aparentemente a mais débil, do ponto de vista numérico.
Aliás, através da sua Seção Sindical, os professores realizam na próxima quarta-feira o que chamam de “reabertura da assembleia” permanente. Vão avaliar o movimento, que está completando duas semanas. A propósito, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. A reportagem é do jornalista Fritz R. Nunes, com informações do ANDES-SN e site do JB
“Assembleia docente será reaberta na quarta…
…A assembleia dos professores da UFSM, que estão em greve deste o dia 28 de maio, será reaberta na próxima quarta, 13 de junho. A plenária inicia às 14h, no Auditório Loi Berneira (Anfiteatro C, prédio 18, da Química). A pauta tem como principal ponto uma avaliação do movimento grevista, que já atinge 51 Instituições Federais em todo o país desde o seu início, em 17 de maio (ver quadro abaixo com as instituições que já paralisaram).
Também estará em deliberação na plenária da próxima quarta, a escolha de delegado e observador para participar do 57ª Conad, que acontece de 21 a 24 de junho, em Parnaíba (PI).
Acompanhe a seguir, texto do Comando Nacional de Greve com as explicações sobre os motivos da greve.
Por que os (as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?
A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos…”
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