KISS. Dois bombeiros ainda não foram citados. Um foi procurado em sua residência 7 vezes. E não estava
Dos oito bombeiros denunciados pelo Ministério Público, e que serão julgados pela Justiça Militar, seis foram citados formalmente nesta terça-feira e agora têm dez dias para apresentar sua defesa escrita. Dois, porém, ainda terão que esperar pelo procedimento. Um, justificadamente, faz um curso na capital. Outro, porém, foi procurado sete vezes (inclusive nesta terça) por uma Oficial de Justiça em sua residência. E ele não estava. Nenhuma vez.
Há uma opção, porém, para que ele, o único dos oito que também não está na ativa, seja citado, como você pode conferir no material, a propósito desse procedimento da Justiça Militar, publicado originalmente no portal Terra. A reportagem, com texto e foto, é de Luiz Roese. Acompanhe:
“6 bombeiros réus da tragédia da Kiss se apresentam à Justiça Militar…
… Seis bombeiros compareceram à Auditoria da Justiça Militar de Santa Maria (RS) nesta terça-feira para serem citados como réus do caso da tragédia na Boate Kiss. Eles receberam as denúncias de uma oficial de Justiça e assinaram o documento. Dois deixaram de comparecer: o aluno-sargento Sergio Roberto Oliveira de Andrades, que está fazendo um curso em Porto Alegre, e o tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano, que não foi localizado pela oficial de Justiça.
A citação abre 10 dias de prazo para que os acusados entreguem suas defesas por escrito. O primeiro a chegar foi o ex-comandante regional dos bombeiros Moisés da Silva Fuchs. Logo depois dele, compareceram à Auditoria Militar os soldados Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho, que estavam à paisana. O último a ser citado pela manhã foi capitão Alex da Rocha Camillo.
À tarde, foram citados o sargento Renan Severo Berleze e o soldado Marcos Vinícius Lopes Bastide. Já o tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano, que foi chefe da Seção de Prevenção à Incêndio do 4º Comando Regional dos Bombeiros (4º CRB), segue sem ser notificado. Na tarde desta terça, uma oficial de justiça foi, pela sétima vez, à residência dele e, novamente, não o encontrou. Ela seguirá tentando, mas, se não conseguir, aproveitará para notificá-lo no dia 25 de setembro, quando ele deve comparecer à Auditoria Militar em razão de outro processo…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
CONFIRA, TAMBÉM, REPORTAGENS DE LUIZ ROESE SOBRE OS DEPOIMENTOS DE TESTEMUNHAS NO PROCESSO CRIMINAL (AQUI e AQUI)
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