Por Bruna Homrich / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
A sessão do Conselho Universitário (Consu) desta sexta-feira, 26 de novembro, discute a minuta de resolução que possibilita à universidade cobrar pela oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. Aprovada na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da última sexta, 19, a proposta vem sendo duramente denunciada e combatida pelas entidades representativas dos segmentos – estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação, além de por diversos coletivos e movimentos sociais. Agora, o objetivo é sensibilizar e pressionar conselheiros e conselheiras do Consu para se posicionarem contrários à proposta, considerada uma porteira aberta para a privatização e elitização da universidade.
Nas últimas semanas, a Sedufsm, em parceria com DCE, APG, Assufsm, Atens e Sinasefe, tem realizado uma série de ações de mobilização, como abaixo-assinado, ato político em frente à reitoria no último dia 19 e entrega de uma carta aos e às integrantes do CEPE – onde a minuta foi aprovada por 25 votos a 24. Na ocasião, tanto o reitor Paulo Burmann quanto seu vice (e reitor eleito) Luciano Schuch votaram favoráveis à cobrança de taxas e mensalidades.
“O Estado tira recursos da educação, mas tem recursos para aprovar a PEC dos Precatórios, por exemplo. Qual a prioridade? Não faz sentido irmos na mesma lógica do governo neoliberal. Possibilitar pagamento na pós-graduação pública é, sim, possibilitar a privatização do ensino. O debate de hoje é: que universidade nós queremos? Quero uma universidade pública, gratuita, de qualidade e laica, e isso não se alinha ao pagamento de mensalidades na pós”, ARGUMENTOU, durante a reunião do CEPE, a conselheira Neila Baldi, também diretora da Sedufsm.
O sindicato convoca, então, toda a categoria docente a acompanhar, ao vivo, a sessão do Consu desta sexta, que será transmitida, a partir das 8h30, via site do Farol UFSM. A ideia é que…”
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O Tripé virou bípede, gratuidade acabou
Detalhe importante é que só por ser da UFSM não garante a ‘qualidade’ do curso. Especialização tem muito a ver com atividade pratica profissional e não ‘academia’. Muitos professores em muitos cursos são academicos desde sempre e muito do que ensinam são o que aprenderam nos livros. Recursos que existem na instituição muitas vezes não existem nas empresas da iniciativa privada (e vice versa). Ou seja, só porque tem a grife (e possivelmente mais barato) não significa vantagem no mercado de trabalho.