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Um lado. Yeda Crusius lembra 100 dias anunciando a “segunda fase” do governo

A governadora Yeda Crusius presta contas nesta terça-feira do que ela considera a primeira fase de sua estada à frente do Executivo Gaúcho, que completa exatamente 100 dias. É um número cabalístico, normalmente utilizado pelos que assumem pela primeira vez o desafio de governar, para fazer, de um lado a efetiva transição de um mandato para outro, e de outro os ajustes iniciais para alavancar toda a administração de quatro anos.

 

A governadora entende que isso aconteceu, conforme nota divulgada pela assessoria de comunicação do Palácio Piratini (confira sugestão de leitura, no final deste texto). E mais: a transição (termo meu) se dá com o corte de verbas. Ou melhor: não gastando o que já não existia mesmo.

 

Só tenho dificuldade de acreditar que isso tenha significado, como afirmou Yeda Crusius, em “mais serviços”. Como também não acredito muito que isso tenha sido feito, como ela afirmou, “com diálogo interno”. Isso, convenhamos, não ocorreu – exceto em nível de cúpula, quando se tomaram as decisões (certas ou erradas) de cortar tudo, inclusive no custeio das diversas secretarias. Mas, enfim, essa é a avaliação da governadora.

 

Que, e essa talvez seja a novidade nesse tipo de balanço de 100 dias de qualquer governo, pretende anunciar o que seria a segunda fase do governo. E vem aí, não precisa ser adivinho, mais redução de gastos. Onde isso vai parar? Não sei. Mas me preocupo. Eu e toda a torcida do Grêmio, somada (pela primeira vez talvez) a do Inter. E também a do Brasil de Pelotas, do Juventude e de todos os times do Rio Grande. Sim, estamos preocupados com o futuro do Estado. Tanto quanto a governadora, por certo – por mais que ela, e nem poderia ser diferente, procure aparentar otimismo.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAleia aqui a reportagem “Yeda presta contas dos cem dias de governo nesta terça-feira”, e também outras informações oriundas da assessoria de imprensa do Palácio Piratini.

 

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