CIDADE. Ranking põe Santa Maria entre as 20 melhores do Brasil aptas ao empreendedorismo
Dos municípios gaúchos é o segundo, só atrás da capital. Entenda as razões
Por Rafael Favero / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal
Santa Maria está entre as 20 melhores cidades para se empreender no Brasil. O Município ocupa a 19ª colocação no Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2022. O ranking é elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), que é vinculada ao Ministério da Economia, e pela Endeavor, uma rede internacional de empreendedores.
Santa Maria é a cidade gaúcha mais bem colocada do Interior, atrás apenas de Porto Alegre, que está na sexta posição. As outras representantes do “top 20” são de outros Estados brasileiros, como Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Pernambuco. No último ICE, publicado em 2020, com dados compilados em 2019, o Município estava na 36ª colocação, ou seja, de um levantamento para outro, subiu 17 posições.
TOP 3 DO BRASIL EM CAPITAL HUMANO
O estudo da Enap e da Endeavor considera sete critérios, chamados de “determinantes”, para estabelecer a pontuação de cada cidade no ranking geral. São eles: Ambiente Regulatório, Infraestrutura, Mercado, Acesso a Capital, Inovação, Capital Humano e Cultura Empreendedora. No determinante Capital Humano, Santa Maria está entre as três melhores do país, abaixo de Florianópolis, em Santa Catarina, e Vitória, no Espírito Santo. Esse critério envolve o acesso e a qualidade de mão de obra básica e qualificada. Para a análise, são verificados a proporção de adultos com Ensino Médio ou Ensino Superior completo, a nota média da população no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a quantidade de matrículas no Ensino Médio, a proporção de alunos concluintes em cursos de alta qualidade, com base no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e o custo médio de salários de funcionários em cargos de gerência e direção.
“Santa Maria tem muitas potencialidades. Nós, que estamos na gestão pública, temos que nos esforçar para desenvolver os pontos fortes. Um deles, que é fundamental para a economia, é o empreendedorismo. O resultado desse estudo que coloca Santa Maria em uma posição privilegiada no Brasil vem, justamente, para atestar que estamos trilhando o caminho certo e que, é claro, ainda há muito a se fazer por quem investe na nossa cidade”, comemora o vice-prefeito Rodrigo Decimo.
INCENTIVO DA PREFEITURA: MENOS BUROCRACIA E CRESCIMENTO NO RANKING
Mas não é apenas no critério Capital Humano que Santa Maria apresenta bom desempenho. No Ambiente Regulatório, Santa Maria está na 31ª posição no país e subiu 23 posições no comparativo com o ICE de 2020. Na avaliação dos secretários municipais Ewerton Falk, de Licenciamento e Desburocratização, e Ticiana Fontana, de Desenvolvimento Econômico e Turismo, as medidas implementadas pela Prefeitura de Santa Maria nos últimos dois anos contribuíram diretamente para a melhora.
“Esse ranking, que foi estabelecido por critérios técnicos, demonstra que nós estamos no caminho, porque é um estudo feito por órgãos reconhecidos pelo mercado. É um ranking sério e respeitado. Podemos perceber que o nosso trabalho está surtindo efeito. Trabalhamos muito o ambiente regulatório e ganhamos 23 posições. Mantemos aquilo em que já somos bom, como é o caso do capital humano, e potencializamos o que era o nosso gargalo”, afirma Falk, que está à frente da pasta criada em 2021 justamente para trabalhar a agilidade de processos da Prefeitura, um dos aspectos avaliados no critério de Ambiente Regulatório.
Para a secretária Ticiana, é preciso reconhecer o avanço de Santa Maria e a importância das políticas públicas municipais no contexto do desenvolvimento econômico. Ela cita alguns projetos implementados para preparar o Município a receber novos empreendimentos e fortalecer aqueles que já estão instalados, entre eles, o Pacote de Apoio ao Setor Produtivo, com as Lei da Liberdade Econômica e o Programa Juro Zero, que dispensa mais de 300 atividades da necessidade de alvará e libera até R$ 3 milhões em microcrédito subsidiados para pequenos empresários. Ela ressalta ainda outras ações do Município.
“Alteramos o código tributário, beneficiando o setor de Inovação, que saiu de R$ 4,7 milhões em 2016, para mais de R$ 100 milhões em 2021. As exportações também cresceram, saindo de R$ 422 milhões em 2017 para R$ 3,67 bilhões em 2021, com 88 empresas comercializando para o mercado externo. A questão é reconhecermos isso tudo. Temos uma cidade de portas abertas para o empreendedor, com um ambiente propício para investimentos. Esse índice nos deixa extremamente satisfeitos”, comenta a secretária…”
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As mesmas pessoas, da mesma patotinha, falando as mesmas coisas sobre os mesmos problemas. E so cruzar os braços e observar, nada muda. Quem empreende deseja fornecer um produto ou serviço para um publico. Sem este ultimo nada rola. Aod Cunha, economista, ex-secretario da Yeda falava que o RS tinha que se concentrar nos grandes mercados da AL, Sao Paulo e Buenos Aires (este já dançou). Santa Maria, mentalidade de cidade do interior (uma bolha), quer concentrar em ‘pequenos;/medios empreendimentos’. Quebram na primeira geada. Boa sorte.