Da Assessoria de Comunicação da Fecomércio / Com edição de Guilherme Bicca (Sindilojas)
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF-RS) registrou 78,5 pontos e teve variação muito pequena relativamente ao mês anterior (-0,3%), ficando praticamente estável. Quando se compara com o resultado de abril do ano passado, a alta foi de 34,8%. Em relação ao pré-pandemia, a distância ficou em 20,9%. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, dia 28, pela Fecomércio-RS.
As variáveis de mercado de trabalho permitem analisar as percepções dos indivíduos acerca da segurança no emprego atual e também quanto ao nível atual de renda. O subíndice de Emprego Atual atingiu 93,3 pontos e teve recuo de 2,6% na margem. Em relação a abril de 2021 houve alta de 32,9%. Já o subíndice de Renda Atual marcou 93,8 pontos e registrou estabilidade (0,0%) no mês. Ante abril passado houve alta de 11,7%. Enquanto o subínidce de Emprego Atual está 18,3% abaixo do patamar da edição de março de 2020 dessa pesquisa (considerado período pré-pandemia), o de Renda Atual é 8,7% menor.
Nos aspectos relacionados ao consumo, o Nível Atual de Consumo recuou 4,4% na margem e registrou 76,5 pontos. O subíndice de Acesso a Crédito teve variação de -1,4% na passagem do mês (aos 88,4 pontos) e no Momento para o Consumo de Bens Duráveis houve decréscimo de 2,8%, tendo o subíndice registrado 42,6 pontos. Frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto Consumo Atual teve alta de 78,7%, Acesso a Crédito recuou 4,9% e Momento para Duráveis teve alta de 5,9%. Em relação ao pré-pandemia, todos os subíndices estão abaixo daquele patamar: -14,0% Nível Atual de Consumo, -10,2% Acesso ao Crédito, -49,0% Momento para Duráveis.
As expectativas, por sua vez, apresentaram melhora no quesito Perspectiva Profissional, com redução do pessimismo. O indicador, que marcou o único aumento marginal do ICF, teve alta de 8,6%, elevando o patamar do subíndice para 84,8 pontos. Frente a abril de 21 a Perspectiva Profissional está 115,4% acima daquele nível, mas 22,1% abaixo do pré-pandemia. Já a Perspectiva de Consumo foi de 69,7 pontos para 69,8 pontos, ficando praticamente estável na margem, mas registrando alta de 83,6% em relação a abril de 2021.
“Os dados nos mostram que a confiança segue em alta em relação ao mesmo período do ano passado, quando os dados indicavam o cenário de famílias extremamente cautelosas e com consumo muito deprimido. No entanto, fica claro que, ao mesmo tempo em que comemoramos o avanço da reabertura com controle da pandemia, vemos os entraves da conjuntura atual tirando força da retomada do consumo. Os efeitos da inflação elevada corroem os orçamentos familiares e os juros em alta acabam encarecendo o crédito”, comentou o presidente, Luiz Carlos Bohn.
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