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Troco x eleição. R$ 12 milhões, 31 deputados federais. O que gastaram os vitoriosos gaúchos

O Rio Grande do Sul tem 31 deputados federais. Quanto eles gastaram para se eleger? R$ 12 milhões, em números redondos, conforme apuração feita pelo jornal Zero Hora, que publica reportagem a respeito em sua edição deste domingo.

Com esse troco todo, obviamente houve quem gastasse mais. Mas ninguém gastou pouco, cá entre nós. A menos que se considere pouco dinheiro R$ 93 mil (o gasto do mais “pobre” deles, o petista Adão Pretto. Agora imagine os cerca de R$ 1 milhão de despesas declarado por dois dos eleitos, o pepista Luiz Carlos Heinze e o tucano Júlio Redecker. Ou mesmo quem ficou em posição intermediária, como o santa-mariense Paulo Pimenta, com mais de R$ 600 mil.

Aliás, Pimenta tem uma particularidade: ele esteve entre os felizes beneficiados por doações do grupo Gerdau, presidido pelo ministeriável Jorge Gerdau Johannpeter. O petista recebeu R$ 50 mil. Ah, uma outra curiosidade: o eleito que mais utilizou dinheiro próprio, segundo declaração feita à Justiça Eleitoral, foi Eliseu Padilha. Do próprio bolso, foram R$ 280 mil – um terço do custo todal da campanha do peemedebista.

Convenhamos, uma reportagem pra lá de interessante essa de ZH, assinada por Fábio Schaffner, da sucursal do jornal em Brasília. Vale a pena conferir:

Gaúchos eleitos declaram custos
Os 31 representantes gaúchos na próxima legislatura arrecadaram juntos R$ 12 milhões e gastaram em média R$ 388 mil, derrubando o mito de que a campanha deste ano seria pobre

Os deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul gastaram, em média, R$ 388 mil para assegurar uma cadeira na Câmara. Se o valor total investido nas campanhas fosse dividido pela votação total dos 31 eleitos, a cada voto corresponderiam R$ 3,46.

Dois eleitos investiram quase o triplo que a média dos outros 29. Luis Carlos Heinze (PP) e Júlio Redecker (PSDB) se aproximaram da faixa de R$ 1 milhão. Na outra ponta da tabela, a eleição mais barata foi a de Adão Pretto (PT), com R$ 93 mil, 10 vezes menos que os campeões em despesas. Um levantamento de Zero Hora com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral revela que, juntos, os 31 eleitos gastaram R$ 12.051.227,26.

Em contrapartida, desmoronou o mito de que a eleição seria de cofres raspados por conta da timidez dos doadores em razão dos sucessivos escândalos políticos dos últimos dois anos. Os gaúchos conseguiram angariar R$ 12.065.115,91 – dos quais sobraram R$ 13,8 mil. Isso permitiu que 22 dos eleitos terminassem as campanhas com dinheiro no bolso…”

…”Quem obteve o maior superávit foi Henrique Fontana (PT), que arrecadou R$ 13,4 mil a mais do que gastou. Outros oito conseguiram equilibrar despesa e receita e zerar as contas de campanha. O único a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

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