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CIDADE. Comissão discute alvarás e uma forma de simplificar o processo, sem que lei seja descumprida

Luciana Cassel explicou aos edis a situação de seu empreendimento. E que longe está de ser a única
Luciana Cassel explicou aos edis a situação de seu empreendimento. E que longe está de ser a única

Há dúvidas, por parte deste editor, sobre resultados práticos advindos de uma Comissão, por mais especial que seja, formada na Câmara de Vereadores. Ainda assim, se louve a iniciativa de tentar ajudar na solução de um problema real: a incrível burocracia para que um empreendimento exista e funcione em Santa Maria. Uma queixa generalizada, ainda que não necessariamente posta publicamente.

Mas há os que vão à luta. É o caso dos proprietários de um empreendimento na área central e que foram ouvidos nesta quarta-feira, no Legislativo – que também recebeu um secretário de município e o representante regional do Sebrae. Quem conta mais disso é a assessoria de imprensa do vereador Luciano Guerra, justamente quem preside a “Comissão dos Alvarás”. O texto e a foto são de Fabrício Vargas. A seguir:

Comissão dos alvarás já tem primeiras propostas para agilizar processo em Santa Maria

Na manhã desta quarta-feira, 19, a comissão dos alvarás recebeu os proprietários do Café Cristal, Luciana Cassel e Rafael Bordin; o secretário de desenvolvimento econômico, Jaques Jaeger; e o Gerente Regional do Sebrae, André Luiz Fialho Blos; para tratar sobre o andamento na emissão de alvarás pela prefeitura de Santa Maria.

O encontro ouviu os empresários que enfrentam dificuldades para adquirir o documento e reabrir o estabelecimento que fica na rua Alberto Pasqualini, interditado por falta do alvará de localização.

Após, os parlamentares debateram a implantação da Rede de Simplificação de Processos (RedeSim), o que diminuiria o tempo de espera das empresas para emissão de documento. O assunto foi abordado com o secretário de município e o gerente regional do Sebrae.

Para o presidente da comissão especial, vereador Luciano Guerra (PT), é importante que  seja implantado um mecanismo interligado entre os órgãos responsáveis para que dessa forma o contribuinte não tenha que esperar tanto.

“Hoje é necessário passar por cinco secretarias, corpo de bombeiros e outros órgãos para obter um alvará. Santa Maria precisa se tornar uma referência no andamento de processos, garantindo que a lei seja cumprida, mas que a cidade não saia penalizada por isso”, disse.

Na próxima semana, a comissão deve se reunir com secretários das pastas de Finanças, Desenvolvimento Econômico, Saúde, Meio Ambiente e também o Sebrae. A ideia é apresentar as primeiras propostas para melhorar a situação atual. Para isso, os parlamentares estudam unificar os processos de encaminhamento de documentos e a legislação municipal como forma de agilidade.” 

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4 Comentários

  1. talvez vocês estejam se perguntando o por quê de eu fazer este "desabafo" aqui no site do Claudemir Pereira; e não diretamente aos órgãos competentes (Prefeitura, Câmara de Vereadores, Organizações de Classe, etc);…a resposta é simples; eu simplesmente cansei de enviar oficios, e-mails, cartas a estas instituições; pois além de na maioria das vezes eles nem se darem ao trabalho de lerem (e responderem) estes documentos;…na maioria das vezes ainda sou motivo de "pida" e de gargalhadas; então por isso resolvi apelar a este site, pois sei que muitos políticos, empresários e entidades associativas recorrem a este blog para buscarem informações e tecerem opiniões (das mais diferentes e diversas matizes ideológicas)!

  2. a alegação dos "técnicos" é de que como "está na Lei";…todos devem se adequar; independentemente da atividade em questão. Isto é muito angustiante e frustrante; hoje em dia simplesmente não existe uma "Cadeia de Comando"; um Organograma, um Fluxograma nos diversos setores e secretarias de Fiscalização da Prefeitura; além do que também não existe uma troca de *Informações* e *Comunicações* entre os setores de Alvarás de Localização, Posturas (da secretaria de Desenvolvimento Urbano), Vigilância Sanitária (subordinada a secretaria de Saúde), Secretaria de Meio Ambiente (para a Fiscalização Ambiental; emissão da *Licença de Operação*), setor de Fiscalização de *Terrenos e Edificações* (antigo Patrimônio); além de uma maior sinergia e comunicação (teria que ser de uma forma constante e integrada) também entre as secretarias de Finanças, Trânsito/Transportes, Rural e Habitação e Regularização Fundiária. Eu me agonizo com isto porque já venho alertando meus colegas (e superiores), a pelo menos três anos, e nada, simplesmente NADA muda a este respeito!

  3. Só para vocês terem uma ideia da "coisa";…estou vistoriando os estabelecimentos comerciais no bairro Boi Morto; uma costureira se inscreveu no sistema *MEI* – Micro Empreendedor Individual (uma Lei e um Decreto municipais com um regime diferenciado com o intuito de facilitar a concessão do Alvará de funcionamento destes pequenos estabelecimentos e prestadores de serviços);…pois bem; conversando com uma costureira que confecciona uniformes modelo "4°A" (uniforme camuflado);…ela me disse que exigiram a construção de um banheiro em sua casa (para atendimento ao público;…interessante que a maioria das lojas e comércios no centro; não dispõe de banheiro para atendimento ao público); mas ela fez este banheiro em sua casa;…depois me contou que os "técnicos" da prefeitura (acredito que sejam da Prefa; embora não tenha certeza) exigiram que ela construisse uma "rampa de acesso para cadeirante"; o que convenhamos; seria um pouco falta de critérios e até bom-senso; pois cadeirante não precisaria fazer uniforme camuflado; aja visto pela lógica e bom-senso; não poderia ser militar

  4. Sou Fiscal Municipal e sou testemunha da verdadeira "Via Crussis" burocrática que os comerciantes (principalmente os pequenos e Micro-Empresários/Prestadores de Serviço) enfrentam para abrir seu negócio.

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