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CÂMARA. Fort vai ao TCE para (tentar) desenrolar o rolo em que se transformou a obra do novo prédio

Novo prédio deveria ter mais dois andares, mas agora a Câmara de Vereadores já estuda a possibilidade de não ampliar a obra
Novo prédio deveria ter mais dois andares, mas agora a Câmara de Vereadores já estuda a possibilidade de não ampliar a obra

Por JOYCE NORONHA (texto) e GABRIEL HAESBAERT (foto), na versão online de A RAZÃO

Depois de três anos e três meses de obra parada, as questões em relação ao prédio que será nova sede da Câmara de Vereadores começam a desenrolar. Segundo o presidente do Legislativo, Luiz Carlos Fort (PT), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) entrega amanhã (hoje, quarta) o relatório final da auditoria na construção.

Iniciada pelo órgão em 2014, o TCE-RS pediu relatórios técnicos sobre a estrutura física da edificação e sobre os materiais adquiridos para o serviço. Em dezembro do ano passado, a Câmara entregou os documentos para o Tribunal.

A entrega do relatório final acontece em uma visita de Fort ao Tribunal, às 13h30. A agenda foi marcada com bastante antecedência.

O presidente diz que ainda não há previsão de abertura do processo licitatório que escolherá uma empresa para dar continuidade à obra da nova sede. Inicialmente, o serviço foi orçado em R$ 4,9 milhões e, de acordo com Fort, até agora foram gastos R$ 1,7 milhão, equivalente a 30% do valor da estimativa inicial.

SEM AMPLIAÇÃO

Outra novidade que o presidente da Câmara apresenta é a possibilidade de mudança no projeto inicial do prédio. Até o momento foram erguidos três andares. Mais dois deveriam ser feitos, porém, Fort diz que não há verba para o serviço. “Temos mais R$ 2,5 milhões para investir no prédio e, fazendo um estudo prévio, percebemos que uma possibilidade é apenas concluir o que está edificado”, comenta.

Linha do tempo

– As obras iniciaram ao final de 2011. Inicialmente, a previsão de entrega era até o final do ano de 2012.

– Em janeiro 2013, a Câmara reincidiu o contrato com a empresa Engeporto, responsável pela obra, e as obras foram embargadas. Desde então, o serviço segue parado.

– Surgiu a necessidade de implantar o projeto de segurança do trabalho, custo que não estava previsto no orçamento inicial e só foi constatado no segundo cálculo da obra

– Em agosto de 2014, fiscais do Tribunal de Contas do Estado (TCE) verificaram as obras para uma auditoria.

– Em setembro de 2015, o laudo técnico da parte estrutural do prédio solicitou a retirada das formas e escoras de madeira que estavam na edificação. Uma limpeza geral foi realizada no local.

– Em dezembro de 2015, o então presidente do Legislativo, Sérgio Cechin (PP), levou os laudos técnicos até uma regional do TCE-RS em Pelotas. Agora a Câmara aguarda resposta do órgão sobre os documentos.

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Um Comentário

  1. Orçamento da CV é independente, mas nesta hora fica uma questão, a quantas andam as finanças do município? A imprensa local é livre mas inerte.

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