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UFSM. Orçamento menor leva a cortes de 25% em projetos, 15% nas unidades e no subsídio a refeições

Prejuízo certo para programas como o “Descubra” e “Geoparques” e nos RUS

Reitor Schuch anunciará aumento no valor da refeição (não BSE – Benefício Socioeconômico) para R$ 6 nos próximos dias (Foto Divulgação)

Por Fritz R.  Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Estamos tendo que precarizar todos os nossos serviços. A frase, de autoria do professor Luciano Schuch, reitor da UFSM, resume a atual situação da instituição após o corte de R$ 9 milhões efetuado pelo governo federal. Em depoimento à assessoria de imprensa da Sedufsm, o dirigente máximo da universidade atualizou a situação. Também fomos ouvir as direções de Unidades (centros de ensino, campi) para ter uma ideia de quanto essa redução de verba os está afetando, nas mais diferentes áreas, passando pelo custeio, ensino, pesquisa e extensão. Os depoimentos deles (delas) só confirmam a expressão da qual se utilizou Schuch.

Conforme o reitor, após conversar com as pró-reitorias e direções de unidades, conclui-se pela necessidade de realizar um corte de 15% no recurso das unidades e até 25% nos projetos das pró-reitorias, o que acabará prejudicando, entre outros, o ‘Descubra’ e o “Geoparques’. Mas, não apenas isso. Em outros eventos sobre o tema dos cortes, Luciano Schuch já havia citado aspectos como a redução de viagens para congressos que, agora, são prejuízos confirmados pelas direções de centro.

Um dos itens que deve ser impactado é o que se refere à alimentação de estudantes que não se enquadram no Benefício Socioeconômico (BSE). O reitor explica que em virtude de não pode tirar recursos do Programa de Assistência Estudantil (PNAES), isso impede de subsidiar a refeição para estudantes não carentes.

Com isso, diz ele, o que a UFSM vai poder fazer com os recursos que possui, é subsidiar em 50% a refeição. Dessa forma, partindo do atual valor do contrato, que atinge 12 reais por refeição, metade desse valor teria que ser pago pelo aluno ou aluna, o que deve atingir 6 reais per capita. Atualmente, conforme o DCE, o custo da refeição para estudante não BSE é de 2,50 reais. Esse novo valor, conforme Schuch, deverá ser comunicado ao Diretório Central na próxima semana. Feita essa conversa com a entidade, a ideia da reitoria é encaminhar a proposta para aprovação nos conselhos superiores da UFSM.

O dirigente da universidade também descarta novos cortes de serviços terceirizados. Segundo ele, as adequações que precisavam ser feitas, ocorreram no início do ano, gerando impacto em quase 100 postos de trabalho a menos na instituição. “Reduzir mais trabalhadores terceirizados inviabilizaria o funcionamento da UFSM”, frisa Schuch.

Na visão do reitor, mesmo que as pressões sigam para reverter os cortes, através da Andifes, por exemplo, o quadro ficou mais difícil de ser revertido, tendo em vista que o projeto de lei orçamentária para 2023 já foi aprovado pelos congressistas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, COM A PALAVRA DE VÁRIOS DIRIGENTES DA UFSM, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Reitoria deveria ser EXEMPLAR na concessão do BSE. Muita gente que não podia pagar R$ 2,50 não conseguirá pagar R$ 6,00
    Muita gente com BSE pode pagar facilmente os 6 contos de réis.
    Investiguem a fundo a Casa do Estudante. Tem gente precisando BSE e não consegue porque tem gente de bens na Casa e ganhando comida de graça.
    Sejam exemplares na concessão de BSE para atingir quem precisa.

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