CIDADE. Palacete da SUCV recebe nova pintura, como mais um dos patrimônios do Distrito Criativo
Ações acontecem em vários pontos da fachada do prédio no centro de SM
Por Rafael Favero / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal
A Prefeitura de Santa Maria dá sequência à recuperação de mais um patrimônio histórico da cidade. A fachada do edifício João Fontoura Borges, conhecido como o “prédio da SUCV”, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires, passa por revitalização desde fevereiro deste ano. Agora, quem transita pelo Centro de Santa Maria pode verificar que o trabalho de pintura das paredes externas já se iniciou.
Um aspecto chama atenção: a cor utilizada é a mesma da Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, um tom de rosa único e que não é encontrado comumente nos catálogos das lojas de tinta. Mesmo assim, a cor não deixa de ser semelhante à original do prédio.
O secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Marco Mascarenhas, explica que a revitalização da fachada da SUCV ocorre em etapas: primeiro é feita a raspagem, depois, o reparo de danificações nas paredes e, em seguida, a aplicação da tinta, que é precedida por um fundo de cor branca. Por enquanto, o trabalho não exige alterações no trânsito, apenas a suspensão temporária das vagas de estacionamento no sentido da Rua Venâncio Aires. A pintura segue nas próximas semanas, e o avanço depende das condições climáticas.
“A cor que escolhemos foi desenvolvida especialmente para a Casa de Cultura Mário Quintana e, a partir de agora, a teremos em Santa Maria, na SUCV. É uma cor que mantém e reforça o valor histórico do prédio. Nenhum outro imóvel em Santa Maria tem essa cor, é algo único”, explica o secretário.
O prédio foi inaugurado em 1926 com objetivo de abrigar a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV). A fachada da construção é tombada como patrimônio histórico municipal.
A revitalização é custeada com recursos da Prefeitura e dos demais condôminos do edifício, que ocupam o andar térreo. O Município arca com parte do valor do contrato com a empresa André Soares Pinturas Prediais e Residenciais, cerca de R$ 160 mil.
Ainda de acordo com o secretário Marco Mascarenhas, depois da recuperação externa, a Prefeitura buscará viabilizar a recuperação das dependências internas. Quando estiver totalmente apto para uso, os andares superiores do prédio da SUCV – atualmente interditados- deverão ser destinados para a Secretaria Municipal de Cultura.
A estrutura faz parte do Distrito Criativo Centro-Gare, movimento criado para repaginar centro histórico de Santa Maria, não só com obras de infraestrutura, mas a partir da criação de atrativos de cultura e lazer e da instalação de empreendimentos nesta região.
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Até a cor da tinta copiam. Qual a funerária que ganhou o serviço? Maquiar o cadaver?