Coluna Observatório: É melhor concorrer ao Piratini que ao Planalto
Para o santa-mariense Nelson Jobim (leia a nota imediatamente abaixo desta é muito mais fácil ser candidato ao Governo do Rio Grande do que à Presidência. E isso certamente está nas contas do hoje presidente do STF. E não apenas porque é jovem o suficiente para tentar o pulo maior mais adiante, embora também por essa circunstância.
Na verdade, e isso é fundamental, enquanto para o Planalto há clara (e difícil de desmanchar) polarização entre Lula e o candidato tucano (seja ele Serra, Alckmin ou Aécio), no Sul a eleição, com a retirada de Rigotto, está aberta.
E mais: Jobim, pela força do nome, pelo aval (certo) de Padilha e, quem sabe, Schirmer, terá apoio total (ou quase) dos peemedebistas. Até os que não gostam dele, e os há, não terão como se contrapor.
É esse o quadro que se coloca, na medida em que consenso, ou coisa parecida, é algo tão simples no PMDB nacional quanto, por exemplo, gremista ficar feliz com título nacional dos colorados. Ou vice-versa.
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